Hoje na Economia 03/03/2015

Hoje na Economia 03/03/2015

Edição 1224

03/03/2015

Sem uma agenda marcante, mercados parecem aproveitar esta manhã para uma reavaliação. Não mostram fôlego para maiores avanços a partir dos elevados patamares alcançados pelas bolsas. Mas, também, não encontram motivos para forte correção.

Na Europa, as bolsas operam em alta, motivadas pelo crescimento acima do esperado da economia da Suíça no quarto trimestre, bem como pelo aumento de 2,9% MoM das vendas ao varejo da Alemanha, batendo as estimativas do mercado. O índice STOXX600 registra valorização de 0,21% no momento, acompanhado por Londres +0,18%; Paris +0,22% e Frankfurt +0,19%.

Nos Estados Unidos, diante de uma agenda esvaziada, os índices futuros das principais bolsas de ações parecem indicar que hoje será um dia de realização de lucros. Os futuros do S&P e D&J registram quedas de 0,10% e 0,05%, respectivamente, nesta manhã. O dólar recua frente as principais moedas, enquanto o yield pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,08% ao ano.

Na Ásia, as principais bolsas da região fecharam em queda nesta terça-feira. Reflexo da queda das principais bolsas chinesas, pressionadas pelos temores em relação ao desempenho econômico do país, como também em reação à inesperada decisão do banco central da Austrália em não cortar os juros pelo segundo mês consecutivo. Em Xangai, o índice Composto fechou com queda de 2,20%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong apurou perda de 0,74%. No Japão, a bolsa de Tókio fechou em leve baixa, pressionada por realização de lucros e pela queda do iene frente ao dólar. O índice Nikkei apurou perda de 0,06%. O enfraquecimento do dólar pesou sobre os negócios hoje. Após chegar a ultrapassar 120 ienes, na esteira do forte desempenho das bolsas de Nova York ontem, a moeda americana recuou, sendo cotada a 119,75 ienes, neste momento.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 50,32/barril, com alta de 1,65% nesta manhã. Demais commodities, exclusive energéticas, operam em queda com destaque para metais básico -0,95% e agrícolas -0,10%.

Em que pese um quadro internacional que poderia favorecer os ativos brasileiros, principalmente câmbio e juros, a deterioração do ambiente político impede a melhora. Reflexo do enfraquecimento político do governo em um momento crucial para aprovação das medidas de ajuste fiscal, devendo manter a percepção de risco elevada, impedindo a recuperação da Bovespa, mantendo o dólar e juros futuros em alta.

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