Hoje na Economia 03/04/2014

Hoje na Economia 03/04/2014

Edição 1003

03/04/2014

Mercados operam sem um claro direcionamento, nesta manhã. Entre altos e baixos, espera-se que dados sobre a folha de pagamento (payroll) dos EUA, que serão divulgados amanhã, confirmem a recuperação da economia norte-americana.

Na Ásia, as bolsas fecharam em alta, com o índice MSCI Asia Pacific apurando pequeno ganho (+0,1%) no pregão de hoje. Na China foi divulgado o PMI-serviços oficial, que recuou de 55 em fevereiro para 54,5 em março. Mas o que desagradou os investidores foram as medidas de estímulos econômicos anunciadas, evolvendo investimentos em ferrovias, setor imobiliário e incentivos fiscais a pequenas empresas, que foram consideradas muito tímidas. A bolsa de Xangai fechou em queda de 0,74%, mas Hong Kong apurou alta de 0,18%. Em Tókio, o índice Nikkei registrou valorização de 0,84%, impulsionado pela desvalorização do iene. O dólar chegou a ser negociado acima de 104,0 ienes durante a sessão asiática. No momento, é cotado a 103,95 ienes.

Na Europa, o euro se mantém no mesmo patamar observado ontem à tarde: US$ 1,3764, enquanto se aguarda pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Caso o BCE não anuncie novos estímulos para a região, o dólar poderá a voltar a cair ante ao euro. As expectativas do mercado são baixas em relação ao anúncio de qualquer mudança de peso da reunião de hoje. O índice de ações STOXX600 opera com discreta queda, no momento, tendência também seguida pelas principais praças da região.

Os índices futuros das principais bolsas norte-americanas operam no azul, no momento, mas com discretas altas. O dólar não mostra tendência definida frente às principais moedas, ao mesmo tempo em que o juro pago pela Treasury de 10 anos situa-se em 2,795%, no momento. Na agenda, as atenções se concentrarão na divulgação do número de novos pedidos de auxílio desemprego, que deve ficar em 319 mil, contra 311 mil pedidos divulgados na semana passada.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI opera em queda, sendo negociado a US$ 99,19/barril (-0,41%), nesta manhã As commodities em geral operam no vermelho, refletindo as baixas expectativas que cercam a economia chinesa. Exceção das agrícolas, cujo índice sobe 0,40%, no momento.

No mercado doméstico, repercute a decisão do Copom em elevar a Selic para 11% em sua reunião de ontem, conforme era esperada pela maioria esmagadora do mercado. O comunicado, no entanto, sinalizou a intenção das autoridades de colocar um ponto final no ciclo de aperto, dependendo de uma acomodação da inflação a curto prazo. Para o mercado de juros, hoje poderá ser um dia de ajustes nos vértices com vencimentos mais curtos. A Bovespa deve prosseguir em sua trajetória de alta, ponderada pela espera dos dados da payrollamericana prevista para amanhã. O mesmo vale para o câmbio, com o dólar se mantendo próximo a R$ 2,26/R$ 2,27.

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