Hoje na Economia 03/04/2017

Hoje na Economia 03/04/2017

Edição 1737

03/04/2017

Negócios iniciam a semana sem um motivacional claro, deixando mercados sem direcional definido, enquanto os investidores aguardam uma agenda agitada nos próximos dias, que inclui o encontro com o presidente Donald Trump com o presidente da China, Xi Jinping (no final da semana), e a divulgação do relatório sobre o mercado de trabalho nos EUA, na sexta-feira.

Há certa cautela no ar, sustentando os ganhos recentes dos ativos de menor risco. A Treasury de 10 anos remunera a 2,387% ao ano; o dólar index permanece estável em 100 pontos; os futuros das principais bolsas americanas operam em direção distinta: o S&P sobe +0,04%, enquanto o D&J recua 0,05%. Será divulgado pelo Instituto de Gestão da Oferta, o índice ISM-manufatura, que deve ficar em 57,2 em março de 57,7 em fevereiro. Dois integrantes do Fed se pronunciarão, nesta segunda-feira: Paul Hacker do Fed Filadélfia; John Lacker do Fed Richmond.

Na Europa foram divulgados os indicadores finais dos gerentes de compras de março, confirmando o maior dinamismo da economia da região. O PMI do setor industrial da zona do euro subiu para 56,2 em março, de 55,4 em fevereiro, atingindo o maior nível desde abril de 2011. A taxa de desemprego da região caiu para 9,5% em janeiro, atingindo o menor nível desde maio de 2009. No mercado de ações, o índice pan-europeu, STOXX600, opera com alta de 0,21%, nesta manhã. Em Londres e em Frankfurt, bolsas locais sobem 0,11% e 0,31%, respectivamente. Já em Paris, o CAC40 tem desvalorização de 0,07%, no momento. O euro recua US$ 1,0661 de US$ 1,0670 no fim da tarde de sexta-feira.

As bolsas da Ásia e Pacifico fecharam com ganhos modestos nesta segunda-feira, ficando sem a referência dos mercados chineses, que não operaram devido a feriado local. Há muita expectativa na região para o encontro entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, previsto para o fim da semana. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com alta de 0,39%, recuperando-se da mínima em sete meses atingida no pregão anterior e impulsionado por ações ligadas ao consumo doméstico. O dólar é cotado a 111,31 ienes, de 111,37 ienes no fim de sexta-feira. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,62%, no pregão de hoje.

O contrato futuro para entrega em maio do petróleo tipo WTI é negociado a US$ 50,67/barril, com alta de 0,14%, no momento. O índice Geral de Commodity Bloomberg registra valorização de 0,25%, no momento. Metais básicos recuam 1,38%.

Além de se preparar para uma semana recheada de eventos, tanto externo como interno (destaque para o IPCA de março), o investidor deve também acompanhar o conturbado ambiente político doméstico. O risco político cresce com foco voltado para o início do julgamento da cassação da chapa Dilma/Temer no Tribunal Superior Eleitoral na terça-feira, em meio a crescentes ameaças à aprovação da reforma da Previdência, com rachas na base aliada, com o senador Renan Calheiros passando a atuar na oposição.

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