Hoje na Economia – 03/04/2024

Hoje na Economia – 03/04/2024

Cenário Internacional

Nos EUA, os dados do JOLTS, que foram divulgados ontem, mostraram abertura de 8,756 milhões de postos de trabalho em fevereiro, em linha com o esperado pelo mercado e com o dado anterior, revisado para baixo de 8,863 milhões para 8,748 milhões. As encomendas à indústria subiram 1,4% M/M em fevereiro, acima da projeção mediana dos analistas (1,0% M/M), enquanto as encomendas de bens duráveis foram revisadas marginalmente para baixo na divulgação final de fevereiro, de 1,4% M/M para 1,3% M/M. Os discursos de membros do Fed mantiveram o tom cauteloso quanto ao início do ciclo de cortes de juros. Daly reforçou que não há urgência para ajustes de política monetária, ao passo que Mester destacou que ainda haverá dados a serem conhecidos à frente, os quais ampliarão o conjunto de informações do comitê na avaliação do processo de desinflação.

Na China, o PMI Caixin de Serviços referente a março subiu de 52,5 para 52,7, superando a expectativa de estabilidade para o mês. Na Zona do Euro, a inflação ao consumidor variou 0,8% M/M em março, abaixo do esperado pelo mercado (0,9% M/M) e consistente com alta interanual de 2,4%. O núcleo também veio abaixo do esperado em termos anualizados (2,9% vs. 3,0%).

Hoje o restante da agenda global de dados inclui a divulgação de novos dados de emprego e atividade nos EUA. O ADP de março mostrou criação de 184 mil vagas de emprego no setor privado, acima do esperado pelo mercado (150 mil) e do dado anterior, revisado de 140 mil para 155 mil. Ainda serão divulgados o ISM de Serviços referente a março, que deve ter subido ligeiramente em relação ao mês anterior, e a leitura final do PMI de Serviços. Os mercados também acompanham de perto os discursos de Powell e Goolsbee, do Fed.

Cenário Brasil

No âmbito local, a produção industrial registrou contração de 0,3% M/M em fevereiro, frustrando a expectativa mediana dos analistas de alta de 0,2%. Na comparação interanual, a indústria acumulou expansão de 5,0%. A surpresa baixista no dado de fevereiro foi explicada pelo desempenho negativo da indústria extrativa, que recuou 0,9% na margem, enquanto a indústria de transformação não variou.

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