Hoje na Economia – 03/05/2023

Hoje na Economia – 03/05/2023

Economia Internacional

Nos EUA, os dados de emprego do JOLTS, que foram divulgados ontem, frustraram a expectativa mediana do mercado ao mostrar abertura de postos de trabalho inferior à esperada em março (9,590 milhões contra 9,736 milhões), compatível com redução de 384 mil vagas em relação ao mês anterior. As encomendas à indústria referentes a março também vieram abaixo do esperado (0,9% M/M ante 1,2% M/M), mas voltaram a variar positivamente após a queda no dado anterior (-1,1% M/M, revisada de -0,7% M/M).

Na Zona do Euro, a taxa de desemprego recuou de 6,6% para 6,5% em março, levemente abaixo da projeção mediana do mercado, que apontava para estabilidade em 6,6%, e atingiu o menor valor da série histórica que se iniciou em 1998.

Hoje a agenda internacional tem como principal destaque a reunião do FOMC. A expectativa da SulAmérica Investimentos, em linha com o consenso de mercado, é de alta de 25 pb, levando o intervalo das Fed Funds Rates para 5,00%-5,25%. Em termos de comunicação, é esperado tom mais dovish no comunicado e sinalização de maior dependência dos dados ante as incertezas associadas ao setor bancário. A agenda do dia ainda conta com a divulgação de dados de atividade e emprego nos EUA. O ADP de março mostrou criação de 296 mil vagas de trabalho no setor privado, acima do esperado pelo mercado (150 mil). Mais tarde saem o PMI e o ISM de Serviços, ambos referentes a abril.

Economia Nacional

No âmbito local, a balança comercial registrou superávit de US$ 8,2 bilhões em abril, inferior ao esperado pela mediana das projeções de mercado (US$ 8,4 bilhões) e consistente com saldo acumulado de US$ 67 bilhões nos últimos 12 meses.

Hoje o destaque da agenda doméstica é a reunião do COPOM. A SulAmérica Investimentos espera manutenção da meta para a taxa Selic em 13,75% a.a., alinhada com a expectativa mediana do mercado. No comunicado, o comitê não deve trazer sinalizações que corroborem corte de juros no curtíssimo prazo, reafirmando a desancoragem das expectativas de inflação e a incerteza fiscal sobre a expectativa para a trajetória da dívida pública como riscos altistas para o balanço de inflação, ainda que reconheça o esforço do governo em endereçar a questão fiscal por meio da apresentação do novo arcabouço.

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