Hoje na Economia 03/10/2016

Edição 1615

03/10/2016

Mercados operam em alta moderada, nesta segunda-feira. Diminuíram as preocupações com o Deutsche Bank, reduzindo a tensão sobre os ativos globais. A alta das ações é favorecida, também, pela elevação das cotações de petróleo e metais.

Na Ásia, mercados fecharam em alta com as menores preocupações com os bancos europeus, ao mesmo tempo em que um iene mais fraco favoreceu as bolsas japonesas. O índice MSCI Asia Pacific fechou esta segunda-feira com valorização de 0,6%. Na bolsa de Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,90%, com destaque para ações das exportadoras e de energia. O dólar é negociado a 101,37 ienes, mantendo-se ligeiramente abaixo da cotação de sexta-feira à tarde (101,40 ienes). Na China, os mercados acompanharam as demais bolsas da região, fechando em alta. Na China, o índice oficial de gerentes de compras (PMI) da indústria, divulgado pela NBS, se manteve em 50,4, reforçando o cenário de estabilização do crescimento chinês no terceiro trimestre. Bolsas na China permaneceram fechadas por conta do feriado. Em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou valorização de 1,23%.

Na Europa, mercados de ações operam em alta moderada. A alta do petróleo e expectativas de que a justiça americana deve aplicar multa de US$ 5,8 bilhões ao Deutsche Bank, bem menor do que os US$ 15 bilhões inicialmente falados, reduziu temores de uma crise mais profunda no banco alemão. A bolsa de Londres registra ganho de 1,11%, no momento; Paris sobe 0,29% e Frankfurt opera com alta de 1,01%. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 apresenta valorização de 0,18%, no momento. O euro é cotado a US$ 1,1158, com valorização de 0,05%, enquanto a libra é negociada a US$ 1,2873, com queda de 0,77% ante a moeda americana.

O dólar opera com fracas oscilações frente às principais moedas. O índice DXY situa-se em 95.515 com alta de 0,05%, nesta manhã. O futuro do S&P 500 tem valorização de 0,09%, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 1,605% ao ano, com alta de 0,76%, nesta manhã.

A expectativa de que a Opep deverá garantir o acordo de redução da produção do grupo permanece dando sustentação a alta das cotações do petróleo. O contrato futuro para entrega em novembro do WTI tem valorização de 1,04%, sendo negociado a US$ 48,78/barril.

A alta dos preços do petróleo e dos metais, bem como o clima de menor aversão ao risco presente no ambiente internacional, nesta manhã, deve levar a Bovespa a operar no azul. O resultado das urnas parece ter sido positivo para o governo Temer, com a derrota da oposição cristalizada no PT. Isso deve aumentar o otimismo com ao ajuste fiscal (principalmente em relação à provação da PEC 241), favorecendo a tendência de fechamento dos juros no mercado futuro de DI.