Hoje na Economia – 03/10/2022

Hoje na Economia – 03/10/2022

Cenário Internacional

Na sexta-feira mercados reagiram mal aos dados de renda e
consumo pessoal nos EUA. O deflator do consumo e o núcleo do deflator vieram
acima do esperado (0,3% M/M contra 0,1% M/M e 0,6% M/M contra 0,5% M/M,
respectivamente), mostrando uma situação inflacionária ruim. A confiança do
consumidor medida pela Universidade de Michigan foi revista para baixo, mas os
dados de expectativa de inflação foram mistos, com alta na inflação curta, de 1
ano, de 4,6% para 4,7%, e queda na inflação longa, de 5-10 anos, de 2,8% para
2,7%.

No final de semana os mercados financeiros europeus caíram,
com preocupação com a saúde financeira de importante banco suíço. Os índices de
gerentes de compras surpreenderam negativamente, com números mais baixos em
Taiwan e piora em relação às prévias no Japão, na Zona do Euro e no Reino
Unido.

No final de semana, o ministro das finanças do Reino Unido,
Kwarteng, anunciou a retirada de parte do pacote de corte de impostos anunciado
no dia 23 de setembro, com o fim de corte de impostos para mais ricos, que
representa £ 2bi dos £ 45bi inicialmente apresentados.

Cenário Nacional

Resultados das eleições gerais são o destaque do noticiário
local. Mercados reagem bem positivamente a surpresa do resultado, que mostrou
um panorama mais acirrado do que o indicado pela média das pesquisas. Destaque
ao desempenho do presidente Bolsonaro no Sudeste, que não foi antecipado pelas
pesquisas. O desempenho do ex-presidente Lula foi em linha com as margens de erro.
Ademais, a composição do Congresso corrobora a visão que o próximo mandato
presidencial – independentemente do vencedor – será um mandato com necessidade
de composição. Eleições de governos estaduais foram positivas para empresas
estatais listadas em bolsa como Sabesp, e Copasa.

Na última sexta-feira houve a divulgação da taxa de
desemprego, que veio em linha com as expectativas. Grosso modo seguimos vendo
um mercado de trabalho robusto.

Hoje a atenção dos mercados estará focada nas repercussões das
eleições presidenciais. Anúncios de apoio, e trackings eleitorais em
particular.

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