Hoje na Economia 03/12/2015

Hoje na Economia 03/12/2015

Edição 1410

03/12/2015

As bolsas asiáticas encerraram sem direção única o pregão desta quinta-feira, acompanhando a tendência ditada pelas bolsas americanas no dia de ontem. Em Tókio, o índice Nikkei fechou praticamente estável. Os investidores permaneceram à espera de eventos importantes, entre os quais a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). O iene se desvalorizou frente ao dólar após a fala de Yellen, confirmando o início da alta dos juros americanos para este mês. No momento, a moeda americana é cotada a 123,51 ienes, com a moeda japonesa perdendo 0,22%. Na China, as principais bolsas andaram em sentido contrário. O índice Composto de Xangai apurou alta de 1,35%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong fechou com queda de 0,28%. O índice regional MSCI Asia Pacific encerrou a sessão de hoje com perda de 0,3%.

Na Europa, o euro recuou para o nível mais baixo dos últimos sete meses diante do dólar, sendo negociado a US$ 1,0564 (-0,48%), nesta manhã, com os investidores apostando que o BCE deverá anunciar um possível corte de juros e ampliação do programa de compras de ativos. O índice STOXX600 registra ganho de 0,40%, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,13%; em Paris o CAC40 ganha 0,69% e em Frankfurt, o DAX se valoriza 0,64%.

O índice DXY, que acompanha o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, situa-se em 100,27 pontos, com alta de 0,30%. O juro do T-Bond de 10 anos sobe 0,48%, situando-se em 2,19% ao ano. O futuro do S&P500 opera em alta, com valorização de 0,35%, no momento. Janet Yellen volta a falar hoje sobre as perspectivas da economia em sessão conjunta do Congresso americano, o que pode ajudar na calibragem final das expectativas sobre a última reunião de política monetária do ano, nos dias 15 e 16 próximos, quando se espera que o Fed promova o primeiro aumento da taxa básica de juros em quase dez anos.

No mercado de petróleo, a insistência da Arábia Saudita e dos Emirados em manter os atuais níveis de produção impede um alta mais firme dos preços. O produto tipo WTI é negociado a US$ 40,32/barril, com alta de 0,95%, nesta manhã.

No Brasil, mercados abrirão os negócios repercutindo a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, em aceitar o pedido de impeachment da Presidente Dilma. As perspectivas de mudanças, ainda que pálidas neste momento, podem dar uma alento aos investidores, favorecendo os preços dos ativos em meio a um maior apetite ao risco. Na agenda econômica, será divulgada a produção industrial de outubro, que segundo o consenso do mercado deve ter recuado 0,10% na comparação mensal e -10,4% se comparada ao resultado de outubro de 2014.

Topo