Hoje na Economia 04/02/2015

Edição 1209

04/02/2015

Mercados operam sem um direcional claro no dia de hoje, alternando altos e baixos.

Na Ásia, mercados fecharam em alta, contabilizando o maior ganho em um dia das últimas seis semanas. O índice regional MSCI Asia Pacific encerrou o dia com alta de 1,6%. Destaque para a bolsa de Tókio, onde o índice Nikkei apurou valorização de 1,98%, refletindo a valorização do dólar em relação ao iene. A menor preocupação em relação à questão grega e a leve recuperação dos preços do petróleo elevaram o apetite ao risco dos investidores. O dólar chegou a ser negociado a 117,69 ienes no início da sessão, voltando para 117,35 ienes nesta manhã. Na China, os investidores mostram-se ressabiados quanto às possibilidades de novas medidas de estímulos a serem adotadas pelo governo local. Esses temores levaram a realização de lucros, resultando em queda de 0,96% na bolsa de ações de Xangai. Hong Kong, por sua vez, subiu 0,51% no dia de hoje.

Os índices de gerentes de compras (PMI), finais do mês de janeiro, divulgados hoje, mostraram-se melhores do que os números preliminares. O PMI Composto da zona do euro subiu de 52,2 pontos para 52,6, refletindo as expectativas positivas que cercam os estímulos anunciados pelo Banco Central Europeu. O índice STOXX600, que iniciou a sessão em baixa, marca agora ganho de 0,10%. Em Londres, o FTSE100 recua 0,20%; O CAC40 de Paris mostra-se estável e o DAX30 de Frankfurt perde 0,40%, no momento. O euro troca de mãos a US$ 1,1463, recuando ante o valor de US$ 1,1492 de ontem à tarde.

Os futuros das bolsas norte-americanas, S&P e D&J operam no vermelho, no momento, mas com discretas quedas. O dólar não mostra tendência definida frente às principais moedas, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 1,781% ao ano. Segundo relatório a ser divulgado pela empresa ADP sobre o mercado de trabalho em janeiro, a economia americana deve ter criado 220 mil novas vagas no setor privado, ligeiramente abaixo do número de dezembro (241 mil). O setor de serviço deve continuar expandindo em bom ritmo, segundo o ISM-serviços que deve marcar 56,4 em janeiro, contra 56,2 no mês anterior.

O petróleo tipo WTI é cotado a US$ 52,18/barril, com queda de 1,68%, nesta manhã. Demais commodities não mostram tendência clara, com destaque para os metais básicos, cujos preços recuam 0,79%.

A possibilidade de iminente troca na diretoria da Petrobrás deve continuar a injetar ânimo nos investidores, que ao lado da recuperação dos preços do petróleo, deve sustentar a atual trajetória de valorização mostrada pela Bovespa. Uma solução "de mercado" para comandar a Petrobrás deve também melhorar o apetite ao risco, favorecendo o real ante ao dólar e contribuindo para a redução das taxas de juros futuros.