Hoje na Economia 04/07/2014

Edição 1064

04/07/2014

Mercados operam sem direcional claro, com liquidez reduzida, devido ao feriado nacional nos Estados Unidos, onde não deverá haver negócios no dia de hoje.

A percepção de fortalecimento da economia americana, o que poderá levar o Fed a começar o aperto monetário antes do que se imagina, favoreceu o dólar frente às principais moedas, como também empurrou o yield do T-Bond de 10 anos para 2,66% ao ano, o mais alto dos últimos dois meses.

Na Ásia, os mercados, em sua maioria, fecharam com ganhos, refletindo os indicadores positivos sobre a economia americana, divulgados ontem. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com valorização de 0,4%. Destaque para a bolsa de Tókio, onde o índice Nikkei apurou alta de 0,58%, alcançando a maior nível dos últimos cinco meses. Esse desempenho refletiu a animação dos investidores com a recuperação da economia dos EUA, que ganha força e consistência. O dólar se valorizou ante a moeda japonesa, chegando a ser negociado a 102, 25 ienes no início da sessão asiática, recuando para 102,05 ienes nesta manhã. Na China, a bolsa de Xangai apurou perda de 0,19%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong fechou perto da estabilidade.

Na Europa, mercados operam em ligeira queda. O índice de ações pan-europeu STOXX600 perde 0,16% neste momento, enquanto Londres recua 0,09%; Paris -0,21% e Frankfurt -0,15%. O euro é negociado a US$ 1,3589/€, no momento, recuando frente à cotação de US$ 1,3610 de ontem à tarde. Ante a moeda japonesa é cotado a ¥138,68/€, com o iene recuperando parte do terreno perdido (+0,29%), nesta manhã.

No mercado de commodities, as cotações do petróleo operam em baixa, refletindo a retomada das exportações do produto pela Líbia, bem como as notícias de que o conflito no Iraque não deverá afetar a produção do país. O petróleo tipo WTI é negociado a US$103,86/barril, com queda de 0,20%, no momento. Nas demais commodities, o índice total recua 0,10%, sendo que metais perdem 0,04% e agrícolas avançam 0,03%.

A Bovespa deverá operar com volume de negócio bem reduzido no dia de hoje, quando os mercados em Nova York permanecerão fechados devido ao feriado e os pregões no Brasil, encurtados em função da Copa do Mundo. No câmbio, o Banco Central cancelou o leilão de swap, devendo retomar as operações na segunda-feira. No mercado de juros, baixo volume e poucas oscilações em dia de agenda econômica vazia.