Hoje na Economia 04/07/2016

Hoje na Economia 04/07/2016

Edição 1551

04/07/2016

Os preços dos ativos oscilam entre margens estreitas, nesta manhã, em meio à baixa liquidez motivada pelo feriado nos Estados Unidos, que mantém a maioria dos mercados locais fechados. Há certa cautela decorrente de uma agenda econômica recheada na semana, com destaque para os dados de empregos nos EUA, que poderão contribuir para uma reavaliação da direção da política monetária do Fed, que caminhou excessivamente na direção "dovish" nos últimos dias.

Na Ásia, as bolsas de ações da região subiram motivadas por apostas de que os principais Bancos Centrais irão adotar novas medidas de estímulo monetário, bem como pela valorização de papeis de mineradoras e petrolíferas, favorecidas por ganhos nos preços das commodities. O índice MSCI Asia Pacific fechou esta segunda-feira com alta de 0,7%. No mercado japonês, o índice Nikkei teve valorização de 0,60%. O dólar é negociado a 102,60 ienes, ligeiramente acima da cotação de 102,51 ienes de sexta-feira à tarde. Na China, o índice Xangai Composto apurou ganho de 1,91%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1,27%.

Na Europa, o índice STOXX600 opera entre altos e baixos, sem firmar uma direção clara. No momento, o índice recua 0,27%. Em Londres, o índice FTSE100 opera próximo à estabilidade; em Paris o CAC40 recua 0,41%; em Frankfurt o DAX perde 0,26%, no momento. O euro troca de mãos a US$ 1,1130, com ligeira queda (-0,06%) frente à moeda americana.

Nos Estados Unidos, mercados permanecem fechados por conta do feriado do Dia da Independência.

No mercado de petróleo, ameaça à produção petrolífera da Nigéria mantém o produto em alta, nesta segunda-feira. O petróleo tipo WTI para entrega em agosto é negociado a US$ 49,18/barril, com alta de 0,41%, no momento. O índice Geral de Commodity da Bloomberg registra valorização de 0,94%, com destaque para metais preciosos que sobem 2,24%, nesta manhã.

Com o feriado nos Estados Unidos, mercados locais devem operar com menor liquidez e sem referencial claro. No mercado de câmbio, Banco Central deve realizar novo leilão de swaps reverso, aproveitando a janela de valorização do real frente ao dólar.

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