Hoje na Economia 04/08/2015

Hoje na Economia 04/08/2015

Edição 1329

04/08/2015

Mercados de ações globais mostram baixas oscilações, com investidores à espera dos dados sobre o mercado de trabalho americano que serão divulgados nos próximos dias. Decepção com os fracos resultados econômicos divulgados nos EUA nos últimos dias mantém juros longos americanos deprimidos, derrubando o dólar frente às demais moedas, nesta manhã.

Na Ásia, as ações se valorizaram na maioria dos países. O índice MSCI Asia Pacific fechou a sessão com alta de 0,4%. As bolsas chinesas lideraram os mercados locais, depois que as autoridades impuseram limites para as operações de vendas de ações com capital emprestado, buscando reduzir a volatilidade do mercado. O índice Composto de Xangai apurou ganho de 3,69% no dia de hoje. Em Hong Kong, bolsa local fechou estável. No Japão, o mercado local fechou em baixa. O índice Nikkei encerrou o pregão com queda de 0,14%, com investidores decepcionados com o fraco resultado mostrado pelo ISM-manufatura divulgado nos EUA, ontem. No mercado de moedas, a cotação da moeda americana tem se mantido nas proximidades de 124,0 ienes, nos últimos dias.

Na Europa, além de seguir o ritmo ditado pelos resultados corporativos que vem sendo divulgados pelas empresas da região, investidores tem se mantido na defensiva em meio a divulgação de dados econômicos aquém do esperado nos EUA. O índice STOXX600 registra queda de 0,24%, nesta manhã. Londres sobe 0,07%, Paris perde 0,40% e Frankfurt opera em alta estável. O euro é negociado a US$ 1,0977, pouco acima da cotação de US$ 1,0956 de ontem à tarde.

No mercado americano, o futuro do índice de ações S&P500 recua 0,16%. Em razão dos fracos resultados sobre atividade manufatureira espelhada no ISM-manufatura de julho divulgado ontem, o dólar recua frente às principais moedas: o dólar índex registra 97,303 pontos, recuando 0,18% em relação ao valor de ontem à tarde. O juro to T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,164% ao ano.

No mercado de commodities, o petróleo tipo WTI sobe 1,74% nesta manhã, sendo negociado a US$ 45,97/barril. Demais commodities também operam em alta, com destaque para metais básicos que sobem 0,74%, enquanto o índice de agrícolas mostra variação de +0,29%.

Na agenda doméstica, as atenções se concentrarão na divulgação, pelo IBGE, da produção industrial de junho. Segundo o consenso do mercado, a produção deve recuar 0,7% na comparação mensal e -5,0% em relação a igual mês de 2014. No mercado de renda fixa, a ponta curta da curva de juros futuros deve operar perto da estabilidade, deixando os dados domésticos em segundo plano, enquanto se aguarda pela ata do Copom, na quinta-feira. Os vértices mais longos devem acompanhar o dólar, que deve abrir em queda frente ao real em linha com que ocorre com as demais moedas dos países emergentes. O câmbio deve seguir volátil, bem como a Bovespa, em função da instabilidade oriunda do ambiente político doméstico.

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