Hoje na Economia 04/08/2017

Hoje na Economia 04/08/2017

Edição 1823

04/08/2017

Mercados financeiros operam perto da estabilidade, aguardando dados do mercado de trabalho americano.

Na Ásia, as bolsas ficaram basicamente estáveis, com o índice MSCI Ásia Pacífico tendo variação próxima de zero. A bolsa de Xangai teve queda de -0,33% enquanto o índice Nikkei225 de Tóquio recuou -0,38%, devido à valorização do iene nos últimos dias. Hoje o iene se valoriza ligeiramente contra o dólar, +0,02%, cotado a ¥/US$ 110,03.

Na Europa, o índice STOXX600 opera com pequena alta, de +0,08%, com avanços de +0,12% no FTSE100 de Londres, +0,19% no CAC40 de Paris e +0,20% no DAX de Frankfurt. O euro está se valorizando contra o dólar, +0,03%, estando no patamar mais apreciado em dois anos e meio, US4/€ 1,1873. As encomendas à indústria na Alemanha vieram melhores do que o esperado (+1,0% M/M contra expectativa de +0,5% M/M).

Os índices futuros das bolsas americanas estão subindo ligeiramente: +0,23% no caso do Dow Jones e +0,09% no caso do S&P500. Os juros futuros americanos sobem pouco, com a Treasury de 10 anos subindo 1 pb, para 2,232% a.a.. O dólar está perdendo valor contra outras moedas hoje, com o índice DXY recuando -0,07%. O destaque hoje na agenda é a divulgação dos dados de mercado de trabalho americano referentes a julho. Devem ter sido criados 180 mil empregos, uma desaceleração em relação ao dado anterior (222 mil), porém o mercado financeiro deve dar mais atenção aos dados sobre salários. É esperado que os salários avancem 0,3% M/M e 2,4% A/A, uma desaceleração na comparação A/A em relação ao mês anterior (de 2,5%).

Os preços de commodities operam em ligeira queda hoje, com recuo de -0,05% no índice de commodities da Bloomberg. Os preços de petróleo caem fortemente, com recuo de -0,84% no preço do barril tipo WTI, cotado a US$ 48,66.

No Brasil, a agenda econômica hoje é modesta, com apenas a divulgação dos dados sobre produção de veículos em julho. Ontem autoridades do governo disseram que pretendem votar a reforma da Previdência e tributária até outubro ou novembro desse ano. O ambiente externo com o dólar se depreciando contra outras moedas pode favorecer o real hoje, junto com o aumento de probabilidade de aprovação de reformas estruturais. Os juros futuros devem seguir recuando, com aumento de apostas no mercado financeiro e entre economistas de que a taxa de juros no final do ciclo deve atingir um novo recorde, abaixo dos 7,25% vistos em 2012. A bolsa brasileira deve abrir em torno da estabilidade. Os mercados financeiros brasileiros, no entanto, devem reagir em conjunto com o mundo aos dados de mercado de trabalho nos EUA, que devem dar o tom do dia.

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