Hoje na Economia 04/09/2015

Hoje na Economia 04/09/2015

Edição 1352

04/09/2015

O foco hoje estará voltado para os Estados Unidos, onde será divulgado o relatório de emprego referente a agosto. Os dados devem confirmar o cenário que a economia americana ganha força, alimentando o debate sobre o primeiro aumento da taxa de juros de referência desde 2006. Segundo o consenso, a economia americana deve ter criado 217 mil novas vagas em agosto (215 mil em julho), enquanto a taxa de desemprego deve ter recuado de 5,3% para 5,2%.

Os futuros das principais bolsas de ações americanas, S&P e D&J, registram baixas de 0,88% e 1,33%, respectivamente, nesta manhã. O dólar recua frente às principais moedas (dólar índex: -0,20%). O juro pago pela T-Bond de 10 anos perde 1,80%, situando-se em 2,117% ao ano.

Na Europa, mercados de ações operam em baixa, à espera dos dados sobre emprego nos EUA. O índice STOXX600 recua 1,70%, no momento, enquanto o índice DAX, de Frankfurt, registra queda de 1,82%; o CAC40 de Paris perde 1,79%; em Londres, o FTSE100 cai 1,61%. O euro troca de mãos a US$ 1,1140 (+0,15%), nesta manhã.

Na Ásia, bolsas fecharam em baixa. O índice MSCI Pacific recuou 1,0%, acumulando perda de 4,8% na semana. A bolsa de Tókio atingiu, nesta sexta-feira, sua mínima em quase sete meses, com investidores reduzindo exposição de risco antes da divulgação da payroll americana. O índice Nikkei fechou o dia em baixa de 2,15%. A moeda americana é cotada a 119,12 ienes, com a moeda japonesa mostrando valorização de 0,70%, no momento. Na China, a bolsa de Hong Kong voltou a operar, encerrando a sessão com queda de 0,45%. Bolsa de Xangai permaneceu fechada por conta do feriado.

As cotações de petróleo permanecem em queda, com o produto WTI sendo negociado a U$ 46,32/barril, recuando 0,94%, nesta manhã. Demais commodities operam em alta, com destaque para metais básicos (+1,72%) e agrícolas (+0,26%). Metais preciosos perdem 0,59%.

A Bovespa deve manter sua trajetória incerta e volátil dos últimos pregões, evoluindo ao sabor das notícias sobre a crise política doméstica, como também sofrendo os efeitos dos dados americanos sobre os mercados mundiais. Juros e câmbio deverão aguardar a divulgação da payroll americana (as 9h30 de Brasília) para definir uma tendência para hoje.

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