Hoje na Economia 04/10/2016

Hoje na Economia 04/10/2016

Edição 1616

04/10/2016

Investidores mostram-se moderadamente otimistas, nesta manhã, levando as bolsas europeias e futuros das bolsas norte-americanas a operarem em alta, ao mesmo tempo em que o dólar ganha força frente às principais moedas e os preços do petróleo recuam. Prevalece a percepção de que a recuperação da economia americana, captada pelos indicadores de atividade industrial divulgados ontem, mostra-se forte o suficiente para suportar a elevação dos juros nos próximos meses.

O índice futuro de ações S&P 500 opera em alta de 0,20%, nesta manhã, enquanto o índice DXY, que segue o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, encontra-se em 96,228 pontos, com alta de 0,60%. O juro da Treasury de 10 anos encontra-se em 1,620% ao ano, mostrando recuo de 0,20%. Na agenda, os destaques serão os discursos de dois membros do Fed, Jeffrey Lacker (Fed de Richmond) e Charles Evans (Fed Chicago), que deverão opinar sobre os próximos passos da política monetária americana.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou esta terça-feira com alta de 0,10%. No Japão, os mercados de ações foram beneficiados pelos sinais positivos da manufatura dos EUA, impulsionando o dólar frente ao iene. O índice Nikkei apurou valorização de 0,83%, no pregão de hoje. O dólar é negociado a 102,38 ienes, com a moeda japonesa perdendo 0,71% ante a moeda americana. Na China, mercados permaneceram fechados por conta de feriado.

Na Europa, o índice de ações pan-europeu opera com alta de 0,77%, no momento. Na Alemanha, o índice DAX da bolsa de Frankfurt sobe 0,64%, com destaque para a alta das ações do Deutsche Bank. Em Londres, o índice FTSE100 sobe 1,59%; em Paris o CAC40 tem valorização de 0,90%. O euro troca de mãos a US$ 1,1158, recuando frente à cotação de US$ 1,1219 de ontem à tarde. A libra permanece em queda: é cotada a US$ 1,2755, com perda de 0,69%, nesta manhã.

Os preços do petróleo recuam, afetados pelas notícias sobre aumento da produção da Líbia, país fora da órbita da Opep. O contrato futuro do petróleo tipo WTI, para entrega em novembro, é negociado a US$ 48,81/barril, com queda de 0,84%, no momento.

No mercado doméstico, uma agenda cheia deve movimentar os negócios. As 10hs, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. As 14hs, será apresentada na Comissão Especial da Câmara, para aprovação, a PEC 241, que impõe um teto para os gastos públicos. Entre os indicadores, destaque para os dados sobre produção industrial de agosto, que deve ter recuado 3,2% na comparação mensal, com queda de 4,8% ante igual mês do ano passado. No campo dos preços, uma boa notícia: a inflação medida pelo IPC-Fipe fechou setembro com deflação de 0,14% (+0,11% em agosto), surpreendendo os analistas que esperavam recuo de 0,02%.

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