Hoje na Economia 04/11/2014

Hoje na Economia 04/11/2014

Edição 1150

04/11/2014

A abertura dos mercados internacionais sugere um dia de alta para os principais mercados de ações, em meio ao recuo do dólar frente às principais moedas, enquanto o petróleo volta a cair refletindo a redução dos preços efetuada pela Arábia Saudita ao produto exportado para os EUA.

O dólar index recua 0,12% nesta manhã, interrompendo cinco dias de altas consecutivas. O yield pago pelaTreasury de 10 anos encontra-se em 2,339% ao ano. Os futuros dos índices futuros do S&P e D&J registram valorizações de 0,06% e 0,10%, respectivamente, no momento. Na agenda, o destaque fica para as eleições parlamentares nos EUA, onde o presidente Obama poderá perder a maioria democrata no Senado.

Na Europa, a revisão das projeções de lucros das principais empresas comanda os mercados de ações da região, no dia de hoje. O índice STOXX600 opera com ganho de 0,34%, no momento. Em Londres, o índice FTSE100 sobe 0,23%, enquanto o CAC40 de Paris e o DAX30 de Frankfurt apuram altas de 0,21% e 0,50%, respectivamente. O euro é negociado a US$ 1,2508, subindo em relação à cotação de US$ 1,2488 de ontem à tarde.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific mostrou forte avanço no dia de hoje, encerrando a sessão com alta de 1,2%. Destaque para o mercado japonês, que foi impulsionado pela queda do iene frente às principais moedas ocorrida nos últimos dias, por conta da ampliação dos estímulos monetários anunciados pelo banco central do Japão. O índice Nikkei encerrou o dia com alta de 2,73%, com destaque para os papeis das exportadoras. O dólar é cotado a 113,63 ienes no momento, com a moeda nipônica recuperando-se frente ao valor de 113,95 de ontem à tarde. Na China, o índice Composto de Xangai fechou o dia estável, enquanto o Hang Seng de Hong Kong perdeu 0,29%.

No mercado de petróleo, o aumento da produção americana levou a Arábia Saudita a reduzir os preços do petróleo exportado para os EUA, derrubando a cotação internacional do produto. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 77,38/barril, com queda de 1,76%, no momento. Demais commodities também operam em baixa, com exceção dos metais, cujas cotações flutuam em torno da estabilidade, nesta manhã.

Na agenda doméstica, destaque para o aumento da gasolina que deverá ser anunciado pela Petrobrás, no dia de hoje. Esse fato, somado ao bom humor externo pode impulsionar a Bovespa, que pode recuperar parte do terreno perdido no pregão de ontem. Será divulgada, também, a produção industrial de setembro (consenso +0,2% MoM), que deverá ter pouco impacto sobre os DIs futuros, onde o investidor prefere esperar pela ata do Copom, na quinta-feira. No câmbio, o real pode se apreciar, se favorecendo do enfraquecimento global apresentado pelo dólar, no dia de hoje.

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