Hoje na Economia 05/01/2015

Hoje na Economia 05/01/2015

Edição 1189

05/01/2015

Mercados operam entre altos e baixos nesta manhã, com fraco volume de negócios e sem um direcional definido.

Nos Estados Unidos, prevalece certa cautela, enquanto os investidores aguardam por importantes dados que serão divulgados ao longo da semana (ata do Fomc, Payroll) para melhor definir posicionamento nos mercados de maior risco. Os índices futuros das principais bolsas registram quedas discretas: S&P -0,13% e D&J -0,10%. O dólar sobe frente às principais moedas, principalmente ante a europeia, enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos flutua em torno de 2,116% ao ano.

Na Europa, as expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) deverá adotar um maciço plano de compra de ativos, produzindo forte injeção de moedas no sistema financeiro europeu, leva o euro a ser cotado a US$ 1,1944, no momento (US$ 1,2033 na sexta-feira). Ainda assim, os temores de aprofundamento da crise política na Grécia deixam investidores mais cautelosos. O índice pan-europeu de ações registra ligeira queda nesta manhã (-0,09%), enquanto Londres perde 0,49%; Paris e Frankfurt flutuam em torno da estabilidade.

Na Asia, o índice MSCI Asia Pacific fechou a sessão de hoje com queda de 0,7%, puxada pelo recuo na bolsa japonesa. O índice Nikkei apurou perda de 0,24%, em dia de baixo volume de negócios, em que o dólar manteve-se relativamente estável. A moeda americana é cotada a 120,26 ienes, próxima do valor de 120,44 ienes verificado no final de sexta-feira. Na China, a bolsa de Hong Kong perdeu 0,57% em meio às preocupações com a desaceleração da economia chinesa, enquanto Xangai subiu 3,58%, repercutindo o alívio de impostos a produtoras de carvão e aumento do valor para crédito imobiliário.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI recuou para US$ 52,05/barril, com queda de 1,29%, por conta de temores crescentes quanto a um cenário de forte excesso de oferta do produto em 2015.

Na agenda doméstica, destaque para a posse do novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que ocorrerá às 15hs, quando deverá conceder uma entrevista coletiva à imprensa. Não se espera que anuncie qualquer medida econômica. Ainda não foi digerido o desencontro entre o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e o Planalto a respeito da correção do salário mínimo a partir de 2016. Investidores devem operar na defensiva, esperando pelos dados americanos (influenciando o valor do dólar), enquanto no mercado de juros espera-se pelos dados fiscais e o IPCA de dezembro para se definir as apostas sobre os próximos passos da política monetária.

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