Hoje na Economia 05/04/2013

Hoje na Economia 05/04/2013

Edição 760

05/04/2013

O foco hoje estará voltado para os Estados Unidos, onde será divulgado o relatório do emprego referente a março. Ressabiados com os pedidos de auxílio desemprego divulgados ontem, que vieram muito acima do esperado, mercados demonstram baixo apetite ao risco nesta manhã, derrubando bolsas, commodities e petróleo. A mediana das projeções de mercado aponta para criação líquida de 190 mil novas vagas pela economia americana no mês, inferior ao número de fevereiro (236 mil). A taxa de desemprego deverá se manter no mesmo patamar de fevereiro (7,7%). Os futuros dos índices S&P e D&J operam em queda de 0,35% e 0,30%, respectivamente, no momento. O dólar esboça movimento de valorização frente às principais moedas, enquanto a treasury de 10 anos remunera a 1,762% ao ano.

Na Europa, o quadro não é diferente. O índice de ações pan-europeu STOXX600 opera com perda de 0,75%, neste momento. Londres recua 0,85%, enquanto as bolsas de Paris e Frankfurt registram recuos de 0,74% e 0,98%, respectivamente. O euro é negociado a US$ 1,2932 nesta manhã, contra US$ 1,2936 registrado ontem à tarde. Em relação à moeda japonesa, a cotação atingiu 124,28 ienes por euro.

Na Ásia, as bolsas de Xangai e Shenzhen permaneceram fechadas por conta do feriado chinês. Demais mercados operaram entre altos e baixos, com o índice MSCI Asia Pacific fechando o dia com alta de 0,3%. Em Tókio, o índice Nikkei encerrou o pregão com ganho de 1,58%, colocando o índice no patamar mais alto dos últimos quatro anos. Esse desempenho refletiu o enfraquecimento do iene que se seguiu após Banco do Japão anunciar um grande programa de relaxamento monetário. A moeda japonesa é negociada a 96,07 ienes por dólar nesta manhã (96,35, ontem à tarde). Em Hong Kong, bolsa local fechou com queda de 2,73%, pressionado por uma nova cepa da gripe aviária na China.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é comercializado a US$ 93,0/barril, com queda de 0,28% no momento. Entre as commodities, as agrícolas perdem 0,33%, enquanto metálicas se valorizam 0,19%.

Os mercados de ações internacionais deverão esperar a divulgação dos dados de emprego nos EUA para uma definição de tendência para o dia. A Bovespa deverá acompanhar a trajetória ditada pelas bolsas americanas, além de absorver ainda os desdobramentos decorrentes da Vale e OGX. No mercado de câmbio, sem grandes novidades. A cotação do dólar deverá permanecer flutuando em torno de R$ 2,015. No mercado de juros, os DIs futuros deverão repercutir as declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que reafirmou o papel do BC no controle da inflação, ao dizer que o BC tem autoridade para baixar ou subir os juros se julgar necessário. Esse fato pode fortalecer as apostas em alta da Selic já na reunião do Copom de abril.

Superintendência de Economia
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