Hoje na Economia 05/04/2017

Hoje na Economia 05/04/2017

Edição 1739

05/04/2017

Melhora o humor dos mercados. Diminui a aversão ao risco, mas permanece a cautela enquanto se aguarda pela reunião de dois dias entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping.

A remuneração da Treasury de 10 anos flutua em torno de 2,36% ao ano, como também o dólar se mostra estável frente às principais moedas: o índice DXY, que cota o valor da moeda americana diante de uma cesta de moedas, encontra-se em 110,56, mesmo patamar dos últimos cinco dias. O índice futuro de ações do S&P 500 opera em torno da estabilidade, nesta manhã. Investidores também operam de olho na divulgação (às 15hs de Brasília) da ata da reunião de política monetária (Fomc) ocorrida no mês passado, quando o Fed voltou a subir as taxas básicas de juros. Será divulgada, também, a criação líquida de empregos no setor privado pela ADP, que segundo o consenso deve mostrar avanço de 185 mil vaga em março, abaixo das 298 mil reportadas em fevereiro.

Na Ásia, o destaque coube às bolsas chinesas que voltaram a operar após feriado de dois dias. A apresentação de um novo projeto de infraestrutura apresentado pelo governo (construção de uma nova zona econômica, a 100 km de Pequim) estimulou o mercado de ações chinês. O índice Composto de Xangai fechou com ganho de 1,48%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,57%. O índice Nikkei da bolsa de Tóquio fechou com alta modesta (+0,27%), impulsionada pelas ações do setor exportador, após o iene perder força ante ao dólar pela menor procura por segurança. A moeda americana é negociada a 110,95 ienes, contra 110,76 ienes de ontem à tarde.

Na Europa, após uma abertura no vermelho, bolsas locais voltaram a exibir ganhos, empurradas pelas ações de empresas petrolíferas, acompanhando a recuperação dos preços da commodity. O índice STOXX600 opera com alta moderada de 0,15%, no momento. Em Londres e Paris, os índices de ações FTSE100 e o CAC40 sobem 0,18% e 0,17%, respectivamente. Em Frankfurt, o DAX tem desvalorização de 0,24%. O euro é negociado a US$ 1,0667 recuando frente à cotação de US$ 1,0671 de ontem à tarde.

No mercado de petróleo, preços sobem diante da expectativa da divulgação do levantamento oficial de estoques pelo Departamento de Energia (DoE) dos EUA (às 11h30). O contrato futuro para entrega em maio do produto tipo WTI avança 1,33%, nesta manhã, sendo cotado a US$ 51,70/barril.

A Bovespa deve abrir repercutindo a recuperação dos preços do petróleo, bem como refletindo a divulgação dos dados sobre o estoque de petróleo e criação de vagas no setor privados dos EUA. Além de influenciar o mercado de ações, os dados americanos, acrescentando-se a ata do Fomc, também influenciarão o valor do dólar. As afirmações do diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Viana, de que se o CMN decidisse fixar a meta para 4,25% em 2019 haveria pronta convergência da inflação para aquela meta, devem mexer com o mercado de juros, devendo levar a fechamento adicional dos vértices longos da curva a termo.

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