Hoje na Economia 05/05/2015

Hoje na Economia 05/05/2015

Edição 1266

05/05/2015

Os mercados nesta manhã não apresentam direcional único como denominador. A moeda comum europeia opera em queda, enquanto se aguarda por uma solução para a crise financeira da Grécia. O euro, no momento, é negociado a US$ 1,1107 contra US$ 1,1145 de ontem à tarde. No mercado de ações, a tendência é positiva, alimentada por bons resultados corporativos divulgados hoje. O índice de ações pan-europeu, STOXX600, registra alta de 0,58%. Em Londres, o índice FTSE100 apura ganho de 0,53%; em Paris o CAC40 sobe 0,42%; em Frankfurt o DAX30 registra alta de 0,38%.

Nos Estados Unidos, o futuro do S&P 500 opera com discreta queda (-0,12%), no momento, enquanto o índice DXY, que apura o valor da moeda americana frente a uma cesta de moedas, situa-se em 95,617, com alta de 0,15%, no momento. O juro pago pela Treasury de 10 anos situa-se em 2,139% ao ano. Na agenda, destaque para o ISM-serviços, que deverá marcar 56,2 em abril, de 56,5 no mês anterior, mostrando que o setor de serviços mostra-se mais dinâmico em relação ao de manufatura.

Na Ásia, os mercados, em geral, operaram em queda. O índice MSCI Asia Pacific, excluindo o Japão, onde mercados permanecem fechados, encerrou o dia com queda de 0,6%. Destaque para a bolsa chinesa, onde o índice Composto de Xangai contabilizou perda de 4,06%. As fortes altas recentes abriram espaço para movimento de realização de lucros, em meio a temores que medidas restritivas às negociações com ações podem ser adotadas em breve. Em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou queda de 1,31%. Na Austrália, o banco central local reduziu a taxa de juro básica de 2,25% para 2,0%, encerrando o atual movimento de afrouxamento monetário segundo os analistas, o que favoreceu a moeda australiana frente às moedas pares.

No mercado de petróleo, as cotações do produto seguem em recuperação. O produto tipo WTI é negociado a US$ 59,40/barril, com alta de 0,80%, nesta manhã.

Nesta terça-feira em que agenda doméstica é fraca, as atenções estarão voltadas ao Congresso, onde serão avaliadas as MPs 664 e 665, que restringem o acesso aos benefícios previdenciários e trabalhistas. Essas medidas poderão ir à votação em plenário na Câmara amanhã. Para a Bovespa, destaque para importantes balanços do setor financeiro, que serão divulgados nesta manhã. Dólar e juros ecoarão os ruídos dos esforços montados pelo governo para assegurar a aprovação das MPs sem grandes perdas para ao ajuste fiscal.

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