Hoje na Economia 05/06/2014

Hoje na Economia 05/06/2014

Edição 1045

05/06/2014

Mercados financeiros internacionais operam perto da estabilidade no momento, á espera da decisão do ECB sobre juros e possíveis medidas mais heterodoxas de afrouxamento monetário.

Na Ásia, as bolsas ficaram com variações próximas de zero, com os investidores não afeitos a tomar decisões antes da reunião do ECB. O índice MSCI Ásia Pacífico teve variação de +0,1%, com a bolsa do Japão subindo 0,1% e a da China 0,7%. O iene está se valorizando diante da moeda americana, +0,26%, cotado a ¥/US$ 102,48.

Na Europa, as vendas no varejo na Zona do Euro em abril foram divulgadas e ficaram acima do esperado, com variação de +0,4% M/M contra expectativa de 0,0% M/M. O mercado está à espera da decisão do Banco Central Europeu, aguardando para ver qual será a forma do estímulo monetário que ele dará. A maior parte dos economistas acredita em corte na taxa de juros, inclusive com taxa negativa para depósitos. A bolsa de Londres sobe 0,05%, a de Paris 0,58% e a de Frankfurt +0,47%. O euro está estável diante do dólar, com valorização de +0,06% e cotado a 1,3606.

O mercado de commodities não mostra variações grandes no momento, com o preço do petróleo tipo WTI recuando 0,31%, cotado a US$ 102,32 e o índice UBS/Bloomberg com variação de -0,07%.

Nos EUA, os índices futuros têm leve alta até o momento, com o S&P subindo 0,08% e o Dow Jones +0,16%. Hoje será um dia de agenda menos cheia nesse mercado, com a divulgação dos dados de pedidos semanais de seguro desemprego. O dólar atualmente perde ligeiramente valor contra as principais moedas, com o índice DXY recuando 0,09%. A Treasury de 10 anos está com yield em queda, em 2,584% a.a..

No Brasil, já foi divulgada a ata do COPOM, na qual o destaque é o corte à menção de efeitos cumulativos da política monetária e de resistência da inflação maior que a antecipada. A leitura inicial dessa ata é dovish, podendo fazer os juros curtos caírem mais ainda no mercado de hoje. A bolsa brasileira deve subir ligeiramente devido à política monetária mais frouxa, enquanto o real pode se valorizar com ações do Banco Central para tentar conter a depreciação da moeda nos últimos dias.

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