Hoje na Economia 05/07/2016

Hoje na Economia 05/07/2016

Edição 1552

05/07/2016

Mais um dia de aversão ao risco prevalece nos mercados, favorecendo os ativos considerados seguros, como as treasuries e a moeda japonesa, em detrimento das ações e commodities em geral. Investidores se mostram céticos quanto à capacidade dos governantes das economias avançadas conseguirem gerarem políticas que mantenham a economia mundial nos trilhos do crescimento econômico.

O juro pago pela Treasury de 10 anos recua 4,5% nesta manhã, situando-se em 1,380% ao ano. O dólar mostra fracas oscilações frente às principais moedas, enquanto o mercado futuro de ações opera em baixa: índice futuro do S&P registra queda de 0,62%, no momento.

O iene japonês mostra valorização de 0,86% nesta manhã, com o dólar sendo cotado a 101,68 ienes, contra 102,55 ienes no fim da tarde de ontem. A bolsa de Tóquio fechou em baixa, com o índice Nikkei apurando queda de 0,67%, interrompendo uma sequência de seis pregões de ganhos. No mercado japonês, o foco agora recai sobre o relatório de emprego dos EUA referente a junho, que será divulgado na sexta-feira, e com o resultado da eleição para a câmara alta do Parlamento japonês, neste fim de semana. Na China, na contra mão das demais bolsas da região, o índice Composto de Xangai fechou com alta de 0,60%. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 1,46%. O índice regional MSCI Asia Pacific perde 0,5%, no dia de hoje.

Na Europa, a libra inglesa atingiu nova mínima em mais de três décadas frente ao dólar, após a publicação do índice dos gerentes de compras (PMI), que recuou de 53,5 em maio para 52,3 em junho, igualando a mínima em 38 meses registrada em abril. A libra é negociada US$ 1,3149 de US$ 1,3296 no fim da tarde de ontem. O índice de ações FTSE100 de Londres opera em torno da estabilidade, neste momento. Em Paris e em Frankfurt, os índices CAC40 e DAX registram quedas de 1,46% e 1,45%, respectivamente, no momento. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, tem desvalorização de 1,36%, nesta manhã. O euro é cotado a US$ 1,1148, contra US$ 1,1160 no final da tarde de ontem.

O índice Bloomberg de Commodity registra queda de 0,93%, com destaque para a perda de 0,38% para as commodities agrícolas. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 47,66/barril, com queda de 2,69%.

O dólar pode abrir em queda ante ao real, influenciado pelo cenário externo de liquidez abundante, favorecendo a queda global da moeda americana. Contra uma valorização maior da moeda americana, o Banco Central deve voltar atuar realizando o terceiro leilão de swap reverso. Pelo lado dos juros, a inflação não dá trégua. O índice de preços ao consumidor apurado pela Fipe, para a cidade de São Paulo, registrou inflação de 0,65% em junho, vindo acima das expectativas (0,45%) e do dado de maio (0,57%).

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