Hoje na Economia 05/09/2016

Hoje na Economia 05/09/2016

Edição 1596

05/09/2016

Investidores mostram-se moderadamente otimistas, nesta manhã, levando as bolsas europeias e futuros das bolsas norte-americanas a operarem em alta, ao mesmo tempo em que o dólar recua frente às principais moedas e os preços do petróleo sobem.

Na Ásia, mercados fecharam em alta significativa. O índice MSCI Asia Pacific fechou esta segunda-feira com valorização de 1,4%, atingindo o maior patamar desde agosto de 2015. A bolsa de Tóquio fechou em alta moderada, após o presidente do Banco do Japão (BoJ) descartar a possibilidade de reduzir os estímulos monetários. O índice Nikkei subiu 0,66%, com destaque para ações das exportadoras, em função do enfraquecimento do iene. O dólar é negociado a 103,20 ienes, mantendo-se próximo à cotação de sexta-feira à tarde. Na China, os mercados acompanharam as demais bolsas da região, fechando em alta. O índice Xangai Composto subiu 0,15%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong apurou valorização de 1,65%.

Na Europa, mercados de ações moderam a alta, após os ganhos expressivos dos últimos dias. A alta do petróleo e expectativas de que o Fed não deve subir os juros este mês comandam os negócios. A bolsa de Londres registra perda de -0,24%, no momento; Paris sobe 0,45% e Frankfurt opera com ganho de 0,29%. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 apresenta valorização de 0,23%, no momento. O euro é cotado a US$ 1,1158, com valorização de 0,05%.

O dólar recua frente às principais moedas. O índice DXY situa-se em 95.635 com queda de 0,22%, nesta manhã. O futuro do S&P 500 opera com alta de 0,11%. A maior parte dos mercados americanos permanecerá fechada no dia de hoje devido a feriado local.

A expectativa de que o governo da Arábia Saudita deverá fazer um anúncio importante ao longo do dia sustenta a alta dos preços do petróleo. O contrato futuro para entrega em outubro do WTI tem valorização de 3,29%, sendo negociado a US$ 45,90/barril.

No Brasil, em que pese as preocupações com os rumos da política monetária americana e as altas e baixas do petróleo, fatores políticos domésticos devem ditar os rumos dos negócios. Devem predominar as preocupações com ao ajuste fiscal, em meio as incertezas de uma situação políticas que está longe de se estabilizar.

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