Hoje na Economia – 05/12/2023

Hoje na Economia – 05/12/2023

 Cenário Internacional

Mercados internacionais abrem a manhã em ligeira queda. Os índices de gerentes de compras (PMIs) de serviços foram divulgados. O destaque foi para o PMI Caixin da China, que veio acima do esperado, em 51,5 contra mediana de projeções de 50,5 e dado anterior de 50,4. Os PMIs serviços da Zona do Euro e do Reino Unido foram revistos para cima (+0,5 pp e +0,4 pp, respectivamente), mas com o primeiro ainda estando em zona de contração (abaixo de 50). As expectativas de inflação da Zona do Euro vieram acima do esperado para o horizonte de 1 ano, mantendo-se em 4,0% enquanto a expectativa era de recuo para 3,8%. No entanto, Isabel Schnabel, importante membro hawkish do ECB, fez um discurso mais dovish, indicando que a mais altas de juros são improváveis. Na China a agência de risco Moody’s colocou a dívida soberana em perspectiva negativa, com o rating se mantendo em A1, cinco degraus acima do limiar do investment grade. Hoje saem dois dados importantes nos EUA: a abertura de vagas (JOLTS) e o ISM serviços. É esperado que haja uma desaceleração no JOLTS, de 9,553 milhões para 9,500 milhões. Já no ISM serviços, a perspectiva é de uma aceleração em relação ao mês anterior (de 51,8 para 52,2), mas ficando abaixo do patamar visto no trimestre anterior (entre 52,7 e 54,5), o que corroboraria a história de desaceleração da economia.

 Cenário Brasil

No Brasil ontem saiu o dado de vendas de veículos da Fenabrave, que caiu em relação ao mês anterior, de 217 mil para 212 mil. Hoje no Brasil saíram os dados de crédito, que mostraram uma desaceleração do crescimento do saldo de crédito, de 8,2% A/A para 7,3% A/A, refletindo o aperto de política monetária no passado.

Também foi divulgado hoje o PIB do 3º trimestre. Ele teve crescimento de +0,1% T/T, acima da projeção da SulAmérica Investimentos (-0,2% T/T) e da mediana de projeções do mercado (-0,3% T/T). Houve revisão para cima nos trimestres anteriores. Ainda assim, houve desaceleração de +1,0% T/T no 2º trimestre para +0,1% T/T no 3º trimestre. A composição foi mista, com crescimento mais fraco da indústria, mas serviços mais fortes, em especial serviços financeiros e intermediação imobiliária. Na ótica da demanda, houve crescimento maior do consumo das famílias e menor dos investimentos.

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