Hoje na Economia 06/01/2017

Hoje na Economia 06/01/2017

Edição 1680

06/01/2017

Investidores tocam os negócios, nesta manhã, com um otimismo cauteloso. Esperam pelos dados sobre o mercado de trabalho nos EUA, que devem referendar o maior dinamismo apresentado pela economia, no momento. O dólar apresenta ligeira recuperação frente às principais moedas após as quedas nos últimos dois dias; os juros dos T-Bonds sobem, enquanto commodities operam em queda. Petróleo opera estável.

Segundo o consenso do mercado, o relatório de emprego deve mostrar a criação de 175 mil novos postos de trabalho em dezembro, próximo ao volume criado no mês anterior (178 mil). A taxa de desemprego deve ficar em 4,7% com o novo dado.

O yield da Treasury de 10 anos avança 0,70% no momento, situando-se em 2,365% ao ano, enquanto o índice DXY, que avalia o comportamento do dólar frente a uma cesta de moedas, não mostra uma tendência clara. O futuro do índice de ações S&P 500 flutua em torno da estabilidade.

Na Ásia, bolsas de ações fecharam sem direção única. O índice MSCI Asia Pacific fechou com modesta queda (-0,30%), refletindo a precaução dos investidores em relação aos dados de emprego que serão divulgados nos EUA. Na China, o índice Xangai Composto caiu 0,35%, pressionado por realização de lucros após os ganhos acumulados nos últimos pregões. Em Hong Kong, o Hang Seng garantiu alta moderada de 0,21%. A moeda chinesa, yuan, negociada fora do mercado chinês (offshore) recuou 1,1%, para 6,8599/US$, devolvendo parte da alta recente. O yuan negociado onshore recuou 0,6%. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio fechou com queda de 0,34%, influenciado pelo fraco desempenho de ações de montadoras, depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, criticar a Toyota no Twiter, por planejar construir uma fábrica no México. No mercado de moedas, o dólar é negociado a 116,10 ienes, no momento, contra 115,57 ienes no final da tarde de ontem.

Na Europa, o índice de ações STOXX600 opera em baixa de 0,16%, enquanto Londres sobe 0,05%; o mercado de ações de Paris recua 0,34%; em Frankfurt o índice de ações DAX tem perda de 0,21%. O euro é cotado a US$ 1,0596, ligeiramente abaixo do valor de US$ 1,0598 no fim da tarde de ontem.

No mercado de commodities, o índice Bloomberg de Commodity recua 0,41%, refletindo, basicamente, a queda de 0,22% em metais básicos. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 53,80/barril, com discreta valorização de 0,07%, em aparente movimento de realização de lucros após os ganhos nas últimas sessões.

O mercado doméstico de juros futuros e o mercado de câmbio acompanharão a divulgação do relatório de emprego dos EUA para definir uma tendência para hoje. Uma decepção em relação às projeções do mercado (criação líquida de 175 mil postos de trabalho) deve alimentar as incertezas citadas pelo Fed na ata divulgada na quarta-feira, o que pode ampliar a queda do dólar. O aumento de combustível anunciado pela Petrobrás, ontem, restringiu-se ao diesel. Não deve afetar, significativamente, as apostas para o Copom da próxima semana.

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