Hoje na Economia 06/02/2015

Hoje na Economia 06/02/2015

Edição 1210

06/02/2015

O foco hoje estará voltado para os Estados Unidos, onde será divulgado o relatório de emprego referente a janeiro. Animados com os sinais emitidos pela economia americana, mostrando o fortalecimento da atividade e do mercado de trabalho, investidores demonstram bom apetite ao risco, beneficiando o dólar e mercados de ações. Segundo o consenso do mercado, a economia americana deve ter criado 230 mil novas vagas em janeiro (252 mil em dezembro), enquanto a taxa de desemprego deve ter permanecido em 5,6%.

Os futuros das principais bolsas de ações americanas, S&P e D&J, registram altas de 0,10% e 0,13%, respectivamente, nesta manhã. O dólar mantém sua trajetória de alta frente às principais moedas (dólar índex: +0,12%). O juro pago pela T-Bond de 10 anos subiu para 1,815% ao ano.

Na Europa, mercados de ações operam sem um direcional definido, enquanto se aguarda pelos dados sobre emprego nos EUA. O índice STOXX600 opera com perda de 0,17%, no momento. Em Londres, bolsa local mostra ligeira queda, enquanto Paris perde 0,24% e Frankfurt recua 0,55%. O euro troca de mãos a US$ 1,1460 (-0,17%) contra US$ 1,1481 no fim da tarde de ontem.

Na Ásia, mercados operaram cautelosos, enquanto esperam pelos dados econômicos americanos. O índice MSCI Asia Pacific fechou a sessão em torno da estabilidade. No Japão, a bolsa de Tókio fechou em alta, com o índice Nikkei subindo 0,82%, no dia de hoje. A alta pode ser explicada pelo avanço do petróleo durante a sessão asiática. O dólar é cotado a 117,35 ienes, diante de 117,53 na tarde de ontem. Na China, a bolsa de Xangai encerrou o pregão com queda de 1,93%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,35%.

As cotações de petróleo permanecem em alta, com o produto WTI sendo negociado a U$ 52,10/barril, com valorização de 3,19%, nesta manhã. Esse movimento também é acompanhado pelas demais commodities (índice total: +0,79%), favorecendo movimento de valorização das principais moedas de países emergentes.

A Bovespa deve refletir o avanço dos preços do petróleo e a evolução das bolsas internacionais após a divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho nos EUA. Refletirá, também, o desfecho da reunião do Conselho de Administração da Petrobrás que deverá eleger a nova diretoria da empresa, enquanto o governo deverá anunciar o novo presidente da estatal. No mercado de juros, as atenções estarão voltadas para o IPCA de janeiro, que deverá mostrar a maior taxa de inflação para janeiro desde 2003 (consenso do mercado: 1,24% no mês e 7,14% A/A). No mercado de câmbio, o movimento de alta das commodities deve favorecer o real contra o dólar, que pode, no entanto, ser ofuscado pelos fatores de risco presentes no entorno econômico atual.

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