Hoje na Economia – 06/03/2023

Hoje na Economia – 06/03/2023

Economia Internacional

Nos EUA, o ISM de Serviços de fevereiro, divulgado na última sexta-feira, manteve-se em campo expansionista e veio acima do esperado pela mediana das projeções de mercado (55,1 ante 54,5), corroborando a visão de resiliência da atividade. O componente de emprego subiu de 50 para 54, enquanto as novas encomendas avançaram para 62,6, de 60,4. O índice de preços pagos, por outro lado, desacelerou em relação ao dado anterior (de 67,8 para 65,6).

Na China, o destaque do noticiário no final de semana foi a definição das metas econômicas para o ano de 2023 durante o Congresso Nacional do Povo. O destaque foi a definição de uma meta ao redor de 5% para o crescimento neste ano, o que frustrou a expectativa de metas mais otimistas para o PIB. As metas estipuladas para o nível de estímulos fiscais e monetários também foram lidas pelos mercados como mais conservadoras, refletindo em movimento de queda em bolsas asiáticas e nos preços de commodities associadas à demanda chinesa.

Na Zona do Euro, o índice Sentix de confiança do investidor para o mês de março caiu de -8 para -11,1, abaixo do esperado pelos analistas (-5,5). As vendas no varejo voltaram a subir em janeiro (0,3% M/M) depois da queda de -1,7% M/M em dezembro, ainda que em magnitude inferior à esperada pelo mercado (0,6% M/M).

Hoje a agenda global contempla a divulgação da leitura final das encomendas de bens duráveis em janeiro, nos EUA. Também serão divulgadas as encomendas à indústria em janeiro, que devem mostrar queda de 1,8% M/M no índice cheio e alta de 1,0% no núcleo.

Economia Nacional

No âmbito local, o Relatório Focus desta segunda-feira não trouxe revisões relevantes para os cenários de inflação, juros e crescimento na margem. As expectativas de inflação mantiveram-se estáveis ao longo de quase todo o horizonte relevante, com exceção de 2026, no qual o IPCA esperado foi revisado em 2 pb, de 3,75% para 3,77%. Em termos de juros, a meta de taxa Selic esperada para 2026 subiu de 8,50% para 8,75%.

Para hoje, a agenda doméstica de dados será pouco movimentada, contando apenas com a divulgação da produção de veículos da Anfavea em fevereiro. No front político, os mercados seguem atentos a eventuais sinalizações acerca da apresentação do novo arcabouço fiscal.

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