Hoje na Economia – 06/03/2024

Hoje na Economia – 06/03/2024

– Cenário Internacional

Nos EUA, o ISM de Serviços referente a fevereiro, que foi divulgado ontem, recuou em relação ao dado anterior e veio abaixo do esperado pelos analistas, corroborando a visão de desaceleração da atividade e mostrando aberturas benignas para a inflação. O ISM desacelerou de 53,4 para 52,6, abaixo da expectativa mediana do mercado (53). O componente de preços pagos também surpreendeu para baixo, recuando de 64 para 58,6 ante 62 esperado, assim como o componente de emprego (48 vs. 51,4), enquanto as novas encomendas vieram acima do esperado (56,1 vs. 54,4).

Na Zona do Euro, as vendas no varejo tiveram alta de 0,1% M/M em janeiro após queda de 0,6% M/M no mês anterior. O dado de janeiro veio levemente abaixo da estimativa consensual do mercado (0,2% M/M), e foi condizente com variação interanual de -1,0%.

Para hoje, a agenda global tem como destaques dados de emprego nos EUA, além do discurso de Powell no Congresso. Serão divulgados o JOLTS de janeiro, que deve mostrar moderação no ritmo de abertura de vagas de trabalho, e o ADP de fevereiro, para o qual se espera aceleração da criação de postos de trabalho no setor privado.

– Cenário Brasil

A produção industrial contraiu 1,6% M/M em janeiro, conforme esperado pela mediana das projeções de mercado. O dado anterior foi revisado para cima, de 1,0% para 1,6%, de modo que a expansão da indústria foi de 3,6% em termos anualizados. Na leitura de janeiro, destaque negativo foi o desempenho da indústria extrativa, que recuou 6,3% na margem e compensou a expansão observada nos últimos meses. Por outro lado, destacaram-se positivamente a produção de bens de capital e de bens duráveis, que foi puxada pela produção de eletrodomésticos.

As notas referentes ao Setor Externo, divulgadas nesta manhã pelo Banco Central, mostraram déficit em conta corrente inferior ao esperado pelos analistas em janeiro (US$ 5,1 bilhões vs. US$ 5,4 bilhões). No acumulado em 12 meses, o déficit caiu para US$ 24,7 bilhões, compatível com 1,12% do PIB.

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