Hoje na Economia – 06/09/2013

Hoje na Economia – 06/09/2013

Edição 867

06/09/2013

O foco estará voltado para os Estados Unidos, onde será divulgado o relatório do emprego referente a agosto. A mediana das projeções de mercado aponta para criação líquida de 180 mil novas vagas pela economia americana no mês, pouco abaixo do número de julho (162 mil). A taxa de desemprego deverá permanecer em 7,4%.

Os números a serem divulgados, ao lado dos indicadores conhecidos nos últimos dias, poderão reforçar o quadro de fortalecimento da economia americana, aumentando as apostas de que o Fed deve iniciar o "tapering" no final deste mês. Neste contexto, mercados preferem operar com certa cautela à espera dos dados.

Nesse sentido, o dólar index, que registrou forte alta ontem, opera com ligeira queda (-0,10%) no momento. O juro pago pela treasury de 10 anos encontra-se em 2,965%, podendo superar o 3,0% ao longo do dia. Para as bolsas, fica a dúvida: podem não gostar de perder a liquidez abundante promovida pelo Fed, como podem se entusiasmar com a melhora da economia americana. Os futuros dos índices S&P e D&J operam em ligeira queda: -0,03% e -0,11%, respectivamente.

Na Europa, o índice de ações pan-europeu STOXX600 opera próximo da estabilidade. Londres e Frankfurt registram quedas de 0,13% e 0,22%, respectivamente, enquanto a bolsa de Paris flutua em torno da estabilidade. O euro é negociado a US$ 1,3110 nesta manhã, contra US$ 1,3120 de ontem à tarde.

Bolsas asiáticas fecharam em direções divergentes enquanto aguardam os números sobre o mercado de trabalho americano. Na China, a bolsa de Xangai apurou valorização de 0,83%, enquanto em Hong Kong o índice Hang Seng encerrou o dia com ganho de 0,10%. Em Tókio, o Nikkei fechou com queda de 1,45% com realizações de lucros, motivadas pela expectativa que Tókio pode fracassar em sua tentativa de sediar os Jogos Olímpicos de 2020. A moeda japonesa é negociada a 99,73 ienes por dólar, contra ¥100,11/US$ na tarde de ontem.

No mercado de petróleo, a cotação do produto tipo WTI atingiu US$ 108,61/barril, acumulando alta de 1,0% na semana, refletindo os altos e baixos provocados pela crise da Síria. Demais commodities operam em direções distintas, com destaque para metais (+1,09), agrícolas (+0,42%) e metais preciosos (-0,30%).

No Brasil, investidores deverão aguardar a divulgação do relatório do mercado de trabalho para definirem uma estratégia. Incertezas em relação à política monetária do Fed devem persistir, mantendo a volatilidade elevada ao longo do pregão. Os dados de emprego americano também devem afetar os mercados de câmbio e juros, mantendo a volatilidade observada nas últimas semanas. Para os futuros dos DIs atenção também para os índices de inflação que serão divulgados nesta manhã: IGP-DI (consenso: 0,29%) e IPCA (consenso 0,25%), ambos de agosto.

Superintendência de Economia
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