Hoje na Economia 06/10/2014

Hoje na Economia 06/10/2014

Edição 1129

06/10/2014

Mercados operam em alta, estimulados pelos sinais crescentes de fortalecimento da economia americana e pela expectativa de que novas medidas de estímulo serão adotas para reanimar a economia da zona do euro.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific ganhou 0,7%, interrompendo seis pregões de quedas consecutivas. A bolsa de Tókio começou a semana em alta, após os fortes dados dos EUA publicados na semana passada e em meio ao avanço do dólar durante a sessão asiática de hoje. O índice Nikkei subiu 1,16%. A moeda americana atingiu 109,53 ienes durante o dia, contra 108,96 ienes da sessão anterior. Na China, após os feriados da semana passada, a bolsa de Hong Kong fechou o dia com ganho de 1,09%, enquanto Xangai apurou valorização de 0,26%.

Na Europa, os mercados ignoraram os fracos resultados divulgados pelo setor industrial alemão. As encomendas à indústria recuaram 5,7% em agosto na comparação mensal, contra queda de 2,4% projetada pelo mercado. Expectativas de novas medidas de estímulos movem o mercado no dia de hoje. O índice STOXX600 registra valorização de 0,27%, no momento. Em Londres, bolsa sobe 0,13%, enquanto em Paris e Frankfurt os ganhos são de 0,11% e 0,79%, respectivamente. O euro troca de mãos a US$ 1,2543 contra US$ 1,2514 no final de sexta-feira.

Nos EUA, os índices futuros das principais bolsas de ações – S&P e D&J – mostram altas, nesta manhã, de 0,25% e 0,28%, respectivamente. O dólar devolve boa parte dos ganhos dos últimos dias, recuando frente às principais moedas (dólar index: -0,26%), no momento. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,436% ao ano.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 90,15/barril, com ganho de 0,46% nesta manhã. Demais commodities também operam em alta, com destaque para metais (+0,80%); agrícolas (+1,57%) e metais preciosos (+0,27%).

No mercado doméstico, os resultados do primeiro turno das eleições presidenciais devem ter surpreendido positivamente os participantes do mercado. Com o aumento das chances de o candidato pró-mercado ser eleito, a Bovespa deve reagir com forte valorização, ao mesmo tempo em que ajustes de baixa devem predominar nos mercados de câmbio e de taxa de juro futuro.

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