Hoje na Economia 06/10/2015

Hoje na Economia 06/10/2015

Edição 1372

06/10/2015

Mercados operam, nesta manhã, sem uma tendência definida. Realizam ganhos auferidos nos últimos dias, mas não existe um movimento típico de aversão ao risco. Move os mercados a percepção que os principais bancos centrais do mundo continuarão mantendo políticas expansionistas diante de uma economia global ainda fraca, enquanto os EUA devem adiar sua decisão de iniciar o ajuste monetário.

Na Europa, o índice STOXX600 abriu em queda, refletindo o recuo de 1,8% MoM nas encomendas industriais da Alemanha, em agosto. No momento, o índice pan-europeu de ações sobe 0,18%. Londres opera com queda de 0,12%; Paris sobe 0,39% e Frankfurt avança 0,40%. O euro é negociado a US$ 1,1212, com valorização de 0,21% frente ao dólar.

Nos Estados Unidos, os índices futuros de ações operam em queda, no momento, sinalizando para um provável ajuste decorrente de realização de lucros no dia de hoje. O futuro do índice S&P500 registra perda de 0,25%, enquanto o dólar recua frente as principais moedas (dólar índex: -0,20%) e o juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,035% ao ano.

Bolsas da Ásia fecharam em alta, seguindo o bom desempenho observado em Nova York ontem, mas também pelos efeitos positivos do acordo comercial fechado por 12 países da região, conhecido como Parceria Transpacífico (TPP em inglês). O índice MSCI Asia Pacific registrou alta de 0,8%. A bolsa de Tókio apurou valorização de 1,0%, impulsionada pela expectativa de que os EUA e o Japão manterão as políticas de estímulo monetário, como também pela notícia da formalização do TPP. No mercado de câmbio, o dólar é cotado a 120,30 ienes, com ligeira valorização ante a cotação verificada no final da tarde de ontem. Na China, a bolsa de Xangai subiu 0,48%, mas Hong Kong fechou com queda de 0,10%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 46,11/barril, com queda de 0,35%. O índice Bloomberg de Commodity registra perda de 0,09%, metais básicos operam com valorização de 0,54% e agrícolas sobem 1,13%.

No front doméstico, as atenções estarão voltadas para o Congresso, onde serão votados os vetos à chamada "pauta bomba", que pode elevar as despesas públicas em R$ 63 bilhões em quatro anos. Este será o primeiro teste para o governo avaliar se ampliou sua base de apoio no Congresso após a reforma ministerial. As expectativas indicam que os vetos devem ser mantidos. Os mercados devem abrir de lado, enquanto os investidores avaliam a extensão do apoio obtido pelo governo com a reforma, o que permitirá avaliar o seu destino diante de eventual processo de abertura de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

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