Hoje na Economia 06/11/2017

Hoje na Economia 06/11/2017

Edição 1886

06/11/2017

Os mercados, nesta manhã, não apresentam um direcional único como denominador. O dólar e o euro operam de lado, enquanto os futuros de ações nos EUA não mostram tendência clara, bem como as ações na Europa. O petróleo opera em alta em meio a crise política na Arábia Saudita.

Os índices futuros das principais bolsas de Nova York, no momento, não permitem inferir uma tendência clara para o pregão de hoje. O futuro do Dow Jones opera com alta de 0,06%; o S&P 500 recua 0,04%; o Nasdaq opera estável. No mercado futuro de juros, a remuneração do título de 10 anos recuou para 2,327% ao ano de 2,330% de sexta-feira à tarde. Segundo notícias, o presidente do Fed de Nova York, William Dudley, deve anunciar seu afastamento da instituição, se constituindo na terceira mudança ocorrida no alto escalão do Fed em curto prazo de tempo.

Na Europa, as ações são operadas em baixa, refletindo as quedas nas ações de bancos e telecomunicações, atenuadas pelo bom desempenho de papeis ligados a empresas de tecnologia e matérias primas. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, recua 0,10%, nesta manhã. Demais mercados também operam em baixa, com destaque para Londres -0,11%; Paris -0,33%; Frankfurt -0,15%. O euro é transacionado a US$ 1,1601 de US$ 1,1610 no fim da tarde de sexta-feira. Foi divulgado o índice dos gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro, englobando os setores industrial e de serviços. O índice caiu para 56,0 em outubro, de 56,7 em setembro, mas superou as estimativas do mercado (55,9).

Na Ásia, bolsas fecharam sem direcional único, com investidores digerindo balanços corporativos e acompanhando a viagem que o presidente dos EUA, Donald Trump, iniciou na região neste final de semana. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific teve ganho marginal (+0,10%). No Japão, na bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou com alta discreta (+0,04%), sustentada por ações de empresas que divulgaram balanços positivos. No mercado e câmbio, o dólar subiu para 114,27 ienes, de 114,10 ienes no final da sexta-feira. Durante a madrugada, o presidente do banco central japonês, Haruhiko Kuroda, reiterou que manterá a atual política agressiva de estímulos monetários, ajudando a enfraquecer o iene ante o dólar. Na China, bolsas fecharam em queda, mas um rali de ações de consumo reverteu a tendência, levando o índice Xangai Composto a fechar com ganho de 0,49%. Em Hong Kong, o Hang Seng mostrou ligeira perda (-0,02%). Em Seul, o Kospi caiu 0,33%; em Taiwan o Taiex recuou 0,13%.

No mercado de petróleo, o índice futuro do produto tipo WTI, para entrega em dezembro, é cotado a US$ 56,05/barril, com alta de 0,65% no momento. A tendência de alta é alimentada pelas notícias de que autoridades e integrantes da família real da Arábia Saudita foram presos neste final de semana, como parte de uma operação de combate à corrupção.

No mercado doméstico, foi divulgado o índice IPC-Fipe, que acompanha a inflação paulista, que registrou alta de 0,32% em outubro, batendo as projeções que apontavam alta de 0,28%. No radar ainda permanecerão as especulações sobre a "coloração" do Fed que emergirá das alterações em sua direção. Temores de uma política monetária mais conservadora em resposta aos impactos da reforma tributária de Trump devem continua permeando os negócios.

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