Hoje na Economia 06/12/2012

Hoje na Economia 06/12/2012


Edição 684

06/12/2012

Mercados operam com mais otimismo hoje, devido à notícia ontem que alguns republicanos disseram que estão abertos a todas as opções nas negociações em relação à política fiscal,
aumentando as apostas de que os EUA não vão cair no “abismo fiscal”.

Os dados mais positivos dos EUA ontem (ISM exceto manufatura e encomendas à indústria), além da notícia relativa à política norte-americana, se refletiram em altas nas bolsas da Ásia. O MSCI Ásia Pacífico subiu 0,2%, ficando próximo do seu ponto máximo em 8 meses, com ganhos em especial no índice Nikkei de Tóquio (+0,8%) e na bolsa da Coréia (0,1%). O iene hoje está basicamente estável diante do dólar (+0,01%), cotado a ¥/US$ 82,46.

Na Europa, as bolsas também estão em alta, com o índice pan-europeu STOXX600 ganhando 0,67%. Destaque de alta para o índice de Franfkrurt hoje, 1,14%, com altas ocorrendo também em Paris (0,59%) e Londres (0,36%). O euro está em leve alta, 0,05%, cotado a US$ 1,3074/€. Hoje ocorrem as reuniões do Banco da Inglaterra e do Banco Central Europeu, sendo que esse último deve divulgar novas projeções econômicas até 2014. Não é esperada nenhuma mudança na política monetária nesses países hoje.

Os mercados futuros americanos operam em alta, com o índice futuro do Dow Jones subindo 0,14% e o futuro do S&P 0,11%. O dólar está basicamente estável contra as outras moedas (DXY 0,03%). Hoje sairão dados sobre pedidos de seguro desemprego, que podem ter um impacto pequeno sobre os mercados.

Os índices de commodities estão basicamente estáveis pela manhã, com o UBS/Bloomberg geral com leve alta de 0,03%. Há alta nos preços das commodities agrícolas e de energia e queda nos metais industriais e preciosos. O petróleo tipo WTI está com alta de 0,25%, cotado a US$ 88,1/barril.

No Brasil hoje já saiu o IGP-DI de novembro, que ficou em 0,25% contra expectativa de 0,20%. Hoje será divulgada a ata da reunião mais recente do COPOM, que não deve trazer muitas novidades, porque a reunião do COPOM ocorreu antes da divulgação do PIB do 3º trimestre, que foi o principal responsável pela alteração das expectativas do mercado recentemente. O mercado de juros deve seguir sua tendência de queda nos vencimentos mais longos, uma vez que o BC deve reiterar o cenário de manutenção de juros na ata. O Real deve ter pouca volatilidade hoje, podendo se valorizar levemente nesse ambiente de menor aversão ao risco internacional. A bolsa, por sua vez, pode ter um dia de alta, seguindo os mercados internacionais.

Superintendência de Economia
Sul América Investimentos – Associada ao ING
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