Hoje na Economia 07/01/2013

Hoje na Economia 07/01/2013

Edição 702

07/01/2013

Estabilidade e fracas oscilações marcam os mercados nesta manhã. Investidores esperam que os indicadores a serem conhecidos nesta semana, tanto nos EUA como na China, confirmem a recuperação da economia global, mas ao mesmo tempo temem que a questão fiscal americana permaneça como grande ameaça à estabilidade da economia mundial.

Os índices futuros das principais bolsas americanas apresentam discretas oscilações no momento (S&P: -0,10% e D&J: -0,12%). Cautela também reforçada pelas expectativas em torno da nova temporada de balanços corporativos que começa nesta semana. O dólar registra ligeiros ganhos frente às principais moedas (dólar index: +0,10%), enquanto o juro pago pela treasury de 10 anos recuou para 1,89%, após ter atingido 1,92% na sexta-feira.

Na Europa, o índice de ações pan-europeu, STOXX600, flutua em torno da estabilidade nesta manhã. Uma pausa para respirar, após ter atingido o mais alto nível desde fevereiro de 2011 na semana passada, impulsionado pela solução do impasse fiscal americano. Em Londres, o FTSE- 100 registra perda de 0,23%, enquanto Paris e Frankfurt recuam 0,33% e 0,35%, respectivamente. O euro perde para o dólar americano nesta manhã (-0,28%), sendo negociado a US$ 1,3033/€.

Na Ásia, a maioria das bolsas fechou em baixa (MSCI Asia Pacific Index: -0,2%). No Japão, o índice Nikkei abriu em forte alta, impulsionado pelos exportadores, por conta da desvalorização do iene. Acabou fechando em queda de 0,83% devido ao movimento de realização de lucros. O iene é cotado a ¥ 87,75 por dólar americano, recuperando parte da queda verificada nas últimas semanas, baseado na percepção de que o movimento de depreciação tenha se esgotado. Na China, a bolsa de Xangai registrou alta de 0,37% no pregão de hoje, enquanto Hong Kong fechou estável.

No mercado de petróleo, o produto sofre as consequências da alta da última semana, abrindo espaço para realização de lucros. O produto tipo WTI é negociado a US$ 92,62/barril, com queda de 0,50%, no momento. Nas demais commodities, o índice total recua 0,08%, com destaque para queda dos produtos metálicos (-0,75%).

A redução das incertezas externas deve assegurar um ambiente favorável à renda variável, nesta semana. Após o movimento de realização de lucros na sexta-feira última, a Bovespa deve retomar a tendência de alta. No mercado de câmbio, a estabilização da cotação do dólar em torno de R$ 2,05/US$ segue como a aposta mais provável a curto prazo. No mercado de juros futuros, atenção para a divulgação do IGP-DI de dezembro, que segundo o consenso deve ficar em 0,65%. Sinais que confirmem a deterioração do ambiente inflacionário devem manter os DIs pressionados.

Superintendência de Economia
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