Hoje na Economia 07/01/2019

Edição 2168

07/01/2018

As bolsas têm comportamento divergente hoje, com a Ásia ainda reagindo ao rally de sexta-feira (com melhora nos dados de mercado de trabalho americano e falas mais dovish do presidente do Fed, Jerome Powell), enquanto as bolsas ocidentais têm ligeira queda.

Na Ásia as bolsas fecharam em alta, com o MSCI Ásia Pacífico subindo 2,1%. A bolsa de Xangai subiu 0,7% e o índice Nikkei225 do Japão subiu 2,4%. O iene se valoriza contra o dólar hoje, +0,14%, cotado a ¥/US$ 108,36. As negociações formais entre EUA e China para interromper a guerra comercial começam hoje.

Na Europa as bolsas também operam em ligeira queda. O índice pan-europeu STOXX600 cai -0,34%, com recuos de -0,39% no FTSE100 de Londres, -0,38% no CAC40 de Paris e -0,32% no DAX de Frankfurt. O euro está se apreciando contra o dólar, +0,38%, cotado a US$/€ 1,1438.

Os principais índices futuros de ações americanos operam em ligeira queda, com o S&P500 recuando -0,05%. Os juros futuros americanos estão recuando novamente, com a Treasury de 10 anos caindo para 2,6428% a.a.. O dólar está perdendo valor hoje contra a maioria das moedas, com o índice DXY recuando -0,25%. Hoje será divulgado o ISM não manufatura, com a expectativa sendo de recuo de 60,7 para 59,0.

Os índices de preços de commodities se recuperam hoje. O índice geral da Bloomberg sobe 0,51%. O preço do petróleo sobe 2,81%, com o barril tipo WTI cotado a US$ 49,31.

O desencontro entre as falas do presidente Bolsonaro e os principais funcionários do ministério da Economia e Casa Civil, acerca de alterações nos impostos, fez os ativos brasileiros se desvalorizarem na sexta-feira. Entretanto, a expectativa é de aumento nos preços deles hoje, acompanhando a melhora generalizada em mercados emergentes (MSCI emergentes subiu 1,3%) e preços de commodities. A expectativa também é que esses ruídos de comunicação do governo se tornem menos frequentes daqui para frente, com Bolsonaro falando menos sobre economia. A bolsa brasileira deve ter ligeira alta hoje, os juros futuros devem recuar e o real deve se valorizar.