Hoje na Economia 07/02/2013

Hoje na Economia 07/02/2013

Edição 724

07/02/2013

O euro vem sendo cotado a US$ 1,3562 nesta manhã, com ganho de 0,29%, recuperando-se ante ao mínimo (US$ 1,345/€) atingido há dois dias. Mas a cautela permeia os negócios. Os investidores aguardam a reunião do Banco Central Europeu (BCE), nesta manhã, que deverá manter a taxa básica de juros da região em 0,75% ao ano, segundo o consenso do mercado. Mas teme-se que Mario Draghi, presidente do BCE, alerte para os riscos que um euro valorizado represente para a recuperação da economia da região. No mercado de ações, as bolsas operam entre altos e baixos. O índice STOXC600 registra alta de 0,06% no momento, enquanto o FTSE100 de Londres encontra-se estável. O CAC40 de Paris e o DAX30 de Frankfurt operam com discretas altas (+0,11% e +0,07%, respectivamente).

Os futuros das principais bolsas de valores norte-americanas registram discretas quedas (S&P: -0,09% e D&J: -0,07%). O dólar recua (-0,15%) frente aos seus principais pares e o juro pago pela treasury de 10 anos encontra-se estável em 1,969%, à espera da divulgação dos pedidos de seguro desemprego, que devem ter somado 360 mil na semana.

Na Ásia, resultados corporativos de importantes empresas da região abaixo do esperado foi o mote para a realização de lucros na maioria das praças, levando o MSCI Asia Pacific Index a fechar o dia com queda de 0,1%, após o raly observado na última semana. Em Tókio, os fracos resultados apresentados por Nikon e Yamaha, combinado com movimentos de realização de lucros após os ganhos acentuados dos últimos dias, levaram o Nikkei a fechar o dia com queda de 0,93%. O iene continua perdendo valor frente às principais moedas, sendo cotado a 93,80 ienes por dólar e 127,22 ienes por euro. Na China, a bolsa de Xangai perdeu 0,66%, enquanto Hong Kong amargou perda de 0,34%.

No mercado de petróleo, os principais produtos permanecem flutuando em torno das cotações dos últimos dias. O tipo WTI é negociado a US$ 96,97/barril, com alta de 0,18%, no momento. Demais commodities, as metálicas perdem 0,45%, enquanto as agrícolas recuam 0,22%, nesta manhã.

Sem grandes impulsos vindos do exterior e captando a crise de confiança que envolve a economia brasileira, a Bovespa não deve ter força para esboçar reação duradoura no pregão de hoje. No mercado de juros, as expectativas se concentram na divulgação do IPCA de janeiro, que deverá mostrar inflação em torno de 0,83%, segundo o consenso do mercado. É provável que os receios com o ambiente inflacionário continuem dando o tom dos negócios no mercado de DI. No mercado de câmbio, investidores esperam que o movimento de apreciação do real ante ao dólar prossiga para atenuar as pressões inflacionárias no momento. Mas esperam sinais do BC, para retomarem posições compradas em real.

Superintendência de Economia
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