Hoje na Economia 07/02/2017

Hoje na Economia 07/02/2017

Edição 1701

07/02/2017

Mercados financeiros operam entre altas e baixas no começo da terça-feira, após as quedas fortes ontem. Pesquisas eleitorais na França indicam maiores (mas ainda pequenas) chance da candidata de extrema direita, euro cética e protecionista Marine Le Pen vencer, enquanto empresas de tecnologia nos EUA tentam evitar que a política imigratória de Trump atrapalhe seus negócios.

Na Ásia, as bolsas fecharam em queda, realizando lucros após terem subido na segunda-feira. As reservas internacionais da China em janeiro vieram US$ 5 bi abaixo do esperado, ficando abaixo de US$ 3 tri pela primeira vez desde 2011. A bolsa de Xangai caiu -0,12%, com o Yuan se depreciando -0,31%. O índice Nikkei225 do Japão recuou -0,35% com maus resultados corporativos, e o iene se deprecia -0,51%, cotado a ¥/US$ 112,31.

Na Europa as bolsas operam sem direção única. O índice pan-europeu STOXX600 sobe +0,31%, mas com queda de -0,01% no CAC40 de Paris devido a maus resultados corporativos. O FTSE100 de Londres sobe +0,60% e o DAX de Frankfurt +0,33%. O euro está se desvalorizando contra o dólar, -0,86%, cotado a US$/€ 1,0658, assim como a libra, -0,85%.

Os índices futuros das bolsas americanas estão operando sem direção única, após a queda de ontem. O S&P500 está subindo 0,03%, enquanto o Dow Jones recua 0,04%. Os juros futuros americanos estão em queda, com a Treasury de 10 anos a 2,40% a.a.. O dólar está se valorizando fortemente contra outras moedas, com o índice DXY subindo 0,78%.

Os preços de commodities operam em queda no momento. O índice da Bloomberg de commodities cai 0,20%. O preço do petróleo cai 0,45%, com dados indicando que a produção de petróleo de xisto nos EUA está aumentando. O petróleo tipo WTI está cotado a US$ 52,76/barril.

No Brasil, o IGP-DI de janeiro veio abaixo do esperado (0,43% contra expectativa de 0,48%). A bolsa brasileira deve ter mais um dia de queda hoje, com a queda de preços de commodities. O real deve se depreciar hoje, acompanhando o movimento global do dólar. Os juros futuros, por sua vez, devem cair, com a inflação vindo mais baixa que o esperado no IGP-DI.

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