Hoje na Economia 07/03/2017

Hoje na Economia 07/03/2017

Edição 1718

07/03/2017

Mercados de ações operam sem tendência definida, enquanto avaliam se o rali recente chegou ao seu final ou se faz uma parada para avaliação à medida que crescem chances de o Fed elevar juros na reunião de política monetária dos próximos dias 14 e 15.

Na Ásia, mercados fecharam majoritariamente em alta. A bolsa de Tóquio contrariou essa tendência, fechando em leve baixa, com reduzido volume de negócios. O índice Nikkei recuou 0,18%, no pregão de hoje. O dólar subiu frente à moeda japonesa, sendo cotado a 114,02 ienes, nesta manhã, contra 113,90 ienes ontem à tarde. Na China, a bolsa de Xangai fechou com alta de 0,26%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,36%.

Na Europa, foi divulgado o PIB do 4ºTRI16, que registrou expansão anual de 1,7%, na comparação com o trimestre anterior. Os números confirmaram as estimativas anteriores e vieram em linha com as expectativas dos analistas. O índice pan-europeu de ações opera em torno da estabilidade (-0,03%), após ter recuado 0,50% no pregão de ontem. Londres e Frankfurt operam em alta: FTSE100 +0,10%; DAX +0,15%. Em Paris, o CAC40 cai 0,23%. O euro é negociado a US$ 1,0564, recuando frente à cotação de US$ 1,0586 de ontem à tarde.

No mercado americano, a expectativa de que o Fed deverá subir a taxa básica de juros na reunião de política monetária deste mês sustenta a alta dos juros das treasuries. O T-Bond de 10 anos sobe 0,29%, nesta manhã, situando-se em 2,509% ao ano. O dólar registra ligeira tendência de valorização frente às principais moedas. O índice DXY situa-se em 101,770, com alta de 0,13%.

No mercado de petróleo, o contrato futuro do tipo WTI, para entrega em abril, é negociado a US$ 53,29/barril, com alta de 0,17%, no momento. O índice Geral de Commodity Bloomberg recua 0,31%, com destaque para metais básicos (-0,74%) e agrícolas (-0,26%).

No mercado doméstico agenda econômica prevê a divulgação de indicadores de atividade e inflação, que poderão corroborar as apostas de que o Copom poderá acelerar o ritmo de corte da Selic para 1,0 pp no próximo encontro em abril. A FGV divulga às 8hs, o IGP-DI, que segundo a mediana das projeções coletadas pela Bloomberg, deve registrar inflação de +0,05% m/m e 5,22% em 12 meses. O IBGE, às 9hs, divulga o PIB do 4º Tri16, que deverá mostrar queda de 0,50% em base trimestrais e -2,4% em termos anuais. Se essas projeções estiverem corretas, o PIB fechado de 2016 registraria queda de 3,6%, segundo o consenso do mercado.

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