Hoje na Economia 07/06/2016

Hoje na Economia 07/06/2016

Edição 1532

07/06/2016

Em um dia de fraca agenda de indicadores econômicos, mercados de ações operam em alta embalados pelos comentários de Janet Yellen, efetuados ontem na Filadélfia, que sinalizaram um Fed cauteloso quanto à alta dos juros americanos.

Na Ásia, mercados fecharam no azul. O índice MSCI Asia Pacific apurou valorização de 0,4%, fechando com ganhos pelo terceiro pregão consecutivo. O dólar subiu em relação à moeda japonesa, ecoando as palavras de Yellen de que os fatores positivos apresentados pela economia americana superam os negativos, reforçando o cenário de alta gradual dos juros americanos. O dólar subiu para 107,79 ienes (moeda japonesa perde 0,21% no momento), contra 107,57 ienes de ontem à tarde. Na bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou com ganho de 0,58%. Na China, o índice Composto de Xangai fechou com discreta alta, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong teve valorização de 1,42%.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações STOXX600 mostra valorização de 1,22%, no momento, atingindo o maior nível das últimas duas semanas, refletindo a divulgação da segunda estimativa do PIB da zona do euro, que cresceu 0,6% no 1º trimestre (T/T), vindo acima das previsões (+0,5%). A melhor performance na região é da bolsa alemã, onde o índice DAX registra avanço de 1,76%, após a divulgação de forte alta da produção industrial alemã em abril. Em Londres, o índice FTSE100 sobe 0,55%, enquanto em Paris o CAC40 tem valorização de 1,22%. O euro troca de mãos a US$ 1,1369 (+0,13%), contra US$ 1,1364 de ontem à tarde.

O dólar apresenta ligeira desvalorização frente às principais moedas, segundo o índice DXY, enquanto o yield pago pela Treasury de 10 anos encontra-se em 1,730% ao ano, com queda de 0,40%. O índice futuro de ações S&P 500 opera com ganho de 0,29%, no momento.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 49,92/barril, com alta de 0,46%. O índice Geral de Commodity da Bloomberg perde 0,43%, a primeira queda em uma semana, após ter fechado a segunda-feira 20% acima do menor nível observado em janeiro.

No mercado doméstico, as atenções se concentrarão na sabatina que o novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, será submetido no Senado (10h), onde poderá dar indicações sobre os rumos futuros da política monetária. Pelo lado da inflação, será divulgado o IGP-DI de maio, que deve mostra inflação em alta: 0,89%, segundo o consenso, contra 0,36% em abril. O cenário externo favorece um dólar mais fraco, enquanto os DIs futuros ficarão por conta das declarações do Ilan, enquanto aguardam pela reunião do Copom amanhã.

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