Hoje na Economia 07/06/2017

Hoje na Economia 07/06/2017

Edição 1781

07/06/2017

Investidores mostram-se mais calmos, reavaliando os eventos desta semana, que envolvem as eleições no Reino Unido; o depoimento do ex-diretor do FBI, James Comey, no Senado americano e a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). A procura por ativos considerados seguros diminuiu, nesta manhã, reduzindo a alta do ouro, mantendo o juro das treasuries em baixos patamares, além da menor procura pela moeda japonesa.

Repetindo o comportamento dos últimos dias, as bolsas asiáticas fecharam sem direção única. Em Tóquio, o índice Nikkei terminou a sessão praticamente estável, com alta marginal de 0,02%. O dólar é negociado a 109,27 ienes no momento, abaixo da cotação de 109,41 ienes de ontem à tarde. As bolsas chinesas, por sua vez, tiveram valorização significativa. O índice Composto da bolsa de Xangai subiu 1,23% no pregão de hoje. Em Hong Kong, o índice Hang Seng apresentou ligeira queda (-0,09%).

À espera da reunião do BCE amanhã, o euro recua a US$ 1,1218 de US$ 1,1278 de ontem à tarde, enquanto as bolsas de ações operam majoritariamente no azul. O índice de ações STOXX600 apresenta ganho de 0,20% no momento; em Londres, o FTSE100 sobe 0,17%; em Paris o CAC40 tem valorização de 0,50%; em Frankfurt, o DAX registra discreta queda.

Os índices futuros das principais bolsas de ações norte-americanos operam com altas marginais: Dow Jones +0,02%; S&P 500 +0,04%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se estabilizado em 2,154% ao ano, enquanto o dólar mostra fracas oscilações diante das principais moedas.

Os futuros de petróleo operam em baixa nesta manhã, enquanto se aguarda pela divulgação do levantamento oficial de estoques de petróleo dos EUA pelo Departamento de Energia (DoE), cujo relatório será divulgado as 11h30. O contrato futuro do petróleo tipo WTI, para entrega em julho, é negociado a US$ 48,01/barril, com queda de 0,28%, no momento.

No âmbito doméstico, foi divulgado o IGP-DI de maio, que registrou deflação de 0,51% no mês, acumulando inflação de apenas 1,07% nos últimos doze meses. As 9h, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma o julgamento que pede a cassação da chapa Dilma /Temer eleitos em 2014. A avaliação da primeira sessão realizada ontem a noite favorece o presidente Temer. Existe a chance de pedido de vista por algum magistrado, mas a percepção é de um desfecho favorável ao presidente.

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