Hoje na Economia 07/06/2018

Hoje na Economia 07/06/2018

Edição 2028

07/06/2018

Mercados operam em alta hoje, em dia de poucos eventos importantes do ponto de vista econômico, com investidor animado com as expectativas de crescimento da economia global.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific ganhou 0,7% no pregão de hoje, caminhando para a sua melhor semana em quatro meses. As bolsas de ações, em sua maioria, fecharam em alta, com exceção das chinesas que amargaram perdas, apesar de indícios de avanços nas discussões comerciais com os EUA. O índice Xangai Composto fechou o dia com perda de 0,18%. A bolsa japonesa, por sua vez, liderou os ganhos na região. O índice Nikkei avançou 0,87%, o seu quarto pregão positivo consecutivo. O dólar recuou para 109,95 ienes, de 110, 23 ienes no final da tarde de ontem. Em outras partes da região, o Hang Seng teve alta de 0,81% em Hong Kong, enquanto o sul-coreano Kospi subiu 0,69% e o Taiex se valorizou 0,45% em Taiwan.

Na Europa, o euro prossegue se valorizando diante das principais moedas, seguindo a sinalização dada por dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) de que a economia da região mostra-se robusta, permitindo que o BCE encerre o seu programa de relaxamento monetário quantitativo (QE). O euro sobe a US$ 1,1823 de US$ 1,1777 no fim da tarde de ontem. No mercado de ações, o índice pan-europeu de ações, STOXX600 opera com alta de 0,14%. Em Londres, o FTSE100 tem queda marginal (-0,12%), enquanto o CAC40 de Paris e o DAX de Frankfurt sobem 0,36% e 0,13%, respectivamente.

No mercado americano, o otimismo em relação ao crescimento americano e global, sem grandes pressões inflacionárias, prevalece. O yield da Treasury de 10 anos permanece abaixo de 3,0%, situando-se em 2,986%, nesta manhã, enquanto as bolsas mantém tendência de alta, impulsionadas pelas expectativas positivas que cercam as ações de tecnologia. Os futuros de ações da bolsa de Nova York apontam para uma abertura positiva: Dow Jones futuro sobe 0,22%; S&P 500 avança 0,10%; Nasdaq ganha 0,09%. O índice DXY recua 0,33%, nesta manhã, refletindo, principalmente, a queda que a divisa americana apresenta diante da moeda europeia e japonesa.

Por outro lado, o sentimento negativo em relação aos ativos da economia emergentes continua aumentando. Diante da persistente desvalorização da moeda brasileira, analistas internacionais já colocam o Brasil, como a provável próxima peça do dominó a cair, após as quedas da Argentina e Turquia. Os prognósticos permanecem pessimistas, em meio à percepção crescente de um cenário eleitoral cada vez mais negativo aos interesses do investidor. Provavelmente, o estresse deve permanecer no dia de hoje, se sobrepondo ao otimismo externo, levando a nova rodada de alta do dólar e dos prêmios na curva de juros futuros, acompanhado de queda da Bovespa.

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