Hoje na Economia 07/07/2014

Hoje na Economia 07/07/2014

Edição 1065

07/07/2014

Mercados, em sua maioria, abriram em baixa nesta manhã, movidos mais por movimento da realização de lucros do que motivados por eventos econômicos específicos. O dólar sustenta os ganhos recentes frente às principais moedas, enquanto o T-Bond remunera a 2,645% ao ano. Resultado da percepção de que a recuperação da economia americana se fortalece, o que poderá levar o Fed a antecipar o início do aperto monetário para o primeiro semestre de 2015. Os índices futuros das principais bolsas americanas, S&P e D&J, registram neste momento variações de -0,12% e -0,11%, respectivamente, enquanto o investidor aguarda o início da temporada de balanços do segundo trimestre, nos próximos dias.

Após os movimentos de alta apresentados pelas ações nos últimos meses, investidor começa a se perguntar se os preços dos papeis não se encontram excessivamente valorizados, o que poderá ser constatado a partir da divulgação dos resultados corporativos do segundo trimestre. Na Europa, o índice STOXX600 opera com queda de 0,29%, nesta manhã. Londres registra queda de 0,15%, enquanto Paris e Frankfurt perdem 0,36% e 0,14%, respectivamente. O euro troca de mãos a US$ 1,3595, mantendo-se próximo ao fechamento de sexta-feira (US$ 1,3593).

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou praticamente estável. Em Tókio, sem a referência da bolsa de Nova York, fechada na sexta-feira devido ao feriado, o índice Nikkei encerrou com queda de 0,37%, com baixo volume de negócios. O dólar é cotado a 101,92 ienes no momento, se desvalorizando ante a cotação de 102,04 ienes do final do último pregão da semana passada. Na China, tanto a bolsa de Xangai como a de Hong Kong fecharam o dia em torno da estabilidade.

No mercado de petróleo, a normalização da produção na Líbia e a constatação de que o conflito no Iraque não irá prejudicar a produção local têm derrubado os preços do produto. O tipo WTI é cotado a US$ 103,88/barril, com queda de 0,17%, nesta manhã.

No mercado doméstico, os DIs futuros devem seguir sem direção clara: sofrem as pressões baixistas devido a uma economia muito fragilizada, contemporizada por uma inflação, medida pelo IPCA, que pode superar o teto da meta, nesta semana. O câmbio deve flutuar em torno de R$ 2,22/US$ com ligeiro viés de alta, decorrente da tendência de valorização global do dólar. O BC deve continuar atuando, para evitar valorização indesejada, que possa gerar aumento das pressões inflacionárias. A Bovespa deve seguir o mercado externo, esperando a divulgação dos balanços referentes ao segundo trimestre.

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