Hoje na Economia 07/11/2014

Hoje na Economia 07/11/2014

Edição 1153

07/11/2014

O foco hoje estará voltado para os Estados Unidos, onde será divulgado o relatório de emprego referente a outubro. Animados com os últimos sinais emitidos pela economia americana, mostrando o fortalecimento da atividade e do mercado de trabalho, investidores demonstram bom apetite ao risco, beneficiando o dólar e mercados de ações. Segundo o consenso do mercado, a economia americana deve ter criado 235 mil novas vagas em outubro (248 mil em setembro), enquanto a taxa de desemprego deve ter permanecido em 5,9%.

Os futuros das principais bolsas de ações americanas, S&P e D&J, registram altas de 0,17% e 0,18%, respectivamente, nesta manhã. O dólar mantém sua trajetória de alta frente às principais moedas, com o dólar index atingindo os mais elevados níveis desde meados de 2010. O juro pago pela T-Bond de 10 anos flutua em torno de 2,39% ao ano.

Na Europa, mercados de ações mostram valorizações discretas, enquanto aguardam os dados sobre emprego nos EUA. O índice STOXX600 opera com ganho de 0,30% no momento, após a forte alta de ontem, que se seguiu à declaração de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, que não há nenhum impeditivo para se lançar mão de novos estímulos monetários caso necessários. Em Londres, bolsa local sobe 0,76%, enquanto Paris encontra-se estável e Frankfurt ganha 0,19%. O euro troca de mãos a US$ 1,2399 contra US$ 1,2374 no fim da tarde de ontem.

Na Ásia, mercados operaram cautelosos, enquanto esperam pelos dados econômicos americanos. O índice MSCI Asia Pacific fechou a sessão em torno da estabilidade. No Japão, a bolsa de Tókio fechou em alta, impulsionada pela recuperação do dólar frente à moeda japonesa. O índice Nikkei se valorizou 0,52%, no dia de hoje. O dólar é cotado a 115,25 ienes, diante de 115,10 na tarde de ontem. Na China, a bolsa de Xangai encerrou o pregão com queda de 0,32%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,42%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 77,95/barril, com ligeira alta de 0,10%, nesta manhã. Declarações da OPEP de que deve aumentar a produção, visando prejudicar a extração de petróleo americano através do xisto, deve manter pressão baixista sobre as cotações do produto. Demais commodities flutuam entre altos e baixos, com destaque para agrícolas (+0,37%) e metais preciosos (+0,22%).

A Bovespa deve operar entre os sinais positivos decorrentes do bom humor dos mercados externos e a decepção com o ajuste da gasolina e óleo diesel, concedido ontem pela Petrobrás. O aumento dos preços ficou aquém das expectativas dos agentes, devendo ter impactos sobre as ações da estatal no dia de hoje. A percepção de que o segundo mandato da presidente Dilma será "mais do mesmo", segundo deduções efetuadas a partir das declarações do ministro chefe da Casa Civil, Aloísio Mercadante, deverá manter o dólar em alta, tendência que deve ser acompanhada pelos juros futuros. Na agenda, a divulgação do IPCA de outubro, que deve mostrar inflação de 0,48% no mês e 6,65% no acumulado de 12 meses, segundo o consenso do mercado.

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