Hoje na Economia 07/12/2017

Edição 1907

07/12/2017

Na ausência de indicadores e eventos econômicos relevantes, mercados operam, nesta quinta-feira, em alta moderada procurando se recuperar das quedas recentes. Ajudam nesse processo, os pequenos avanços observados nas negociações entre os congressistas americanos na busca de um acordo final para a reforma fiscal proposta pelo presidente Donald Trump.

Na Ásia, os mercados de ações voltaram a operar em alta após dois dias mergulhados no vermelho. O índice MSCIA Asia Pacific fechou com valorização de 0,3%, colocando um ponto final numa série de oitos pregões consecutivos de queda. No Japão, a bolsa de Tóquio fechou em alta significativa, respondendo ao enfraquecimento do iene frente à moeda americana. O índice Nikkei subiu 1,45%, após queda de 1,97% na quarta-feira. O dólar é negociado a 112,64 ienes, subindo em relação a 112,22 ienes de ontem à tarde. Demais mercados, maioria fechou em queda: na China, o índice Xangai Composto caiu 0,67%; em Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,28%; em Seul, o índice Kospi teve queda de 0,50%; o Taiex da bolsa de Taiwan recuou 0,40%.

Na Europa, à semelhança das congêneres asiáticas, mercados de ações voltam a operar no azul, após dois dias de quedas motivadas por realização de lucros, principalmente no setor de tecnologia. O índice pan-europeu de ações STOXX600 opera em alta de 0,17%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,16%; em Paris o CAC40 avança 0,20%; em Frankfurt o DAX tem ganho de 0,23%. O euro é negociado a US$ 1,1789, recuando da cotação de US$ 1,1801 de ontem à tarde.

O dólar opera em leve alta nesta quinta-feira. O índice DXY, que segue o valor da moeda americana diante de uma cesta de moedas, sobe 0,10% no momento. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos avança a 2,340% ao ano, de 2,327% registrado ontem à tarde. Os futuros de ações operam com altas discretas: o índice futuro do Dow Jones sobe 0,02%; do S&P 500 avança 0,10%; Nasdaq +0,32%.

Os contratos futuros de petróleo operam em alta, buscando se recuperar das perdas de ontem, após o Departamento de Energia (DoE) dos EUA anunciar aumento nos estoques americanos de combustíveis. Nesta manhã, o barril de petróleo tipo WTI, para entrega em janeiro avançava 0,30%, sendo cotado a US$ 56,15.

Deve ser neutro sobre o mercado futuro de juros, o impacto da decisão do Copom de ontem, que reduziu a Selic para 7%. No comunicado, o comitê repetiu a senha usada nas últimas reuniões para sinalizar corte de 0,25%, já precificado pelo mercado. No entanto, coloca essa decisão dependente da evolução dos dados e do balanço de riscos. Na esfera política, mesmo após todas as negociações, envolvendo liberação de verbas para a base aliada e fechamento de questão pelo PMDB, o governo não se sente confortável em colocar a reforma da Previdência em votação na semana que vem. Na busca de condições para aprovação pelo plenário da Câmara, o governo pode adiar a votação para a última semana do ano legislativo (18 e 22 de dezembro).