Hoje na Economia 08/02/2013

Hoje na Economia 08/02/2013

Edição 725

08/02/2013

As exportações chinesas subiram 25% em janeiro frente a igual mês de 2012. As importações avançaram 28,8%, na mesma base de comparação. Ambos os números superaram as estimativas do mercado e reforçam a expectativa de que a economia mundial ganha força.

Os mercados responderam positivamente aos dados chineses. Na Europa, o índice STOXX600 registra ganho de 0,58% nesta manhã, após três dias consecutivos em queda. A bolsa de Londres ganha 0,59%, enquanto Paris e Frankfurt operam com valorizações de 0,62% e 0,50%, respectivamente. O euro é cotado a US$ 1,3421, mantendo a queda observada após o Banco Central Europeu ter reafirmado ontem, em comunicado que acompanhou sua reunião de política monetária, que as pressões da zona do euro estão contidas, permitindo a continuidade da política monetária acomodatícia.

Os índices futuros das principais bolsas americanas apuram ligeiras altas no momento: S&P +0,07% e D&J +0,08%. O dólar recua ante as principais moedas (dólar index: -0,19%), enquanto o juro pago pela treasury de 10 anos situa-se em 1,941%.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou com queda de 0,2%, refletindo em grande parte realização de lucros. Esse foi o motivo que levou a bolsa de Tókio a registrar queda de 1,80% no pregão de hoje, Contribuiu também para esse movimento a estabilização do iene no dia. Nesta manhã, o dólar é negociado a 92,99 ienes e o euro a 124,80 ienes. Na China, a bolsa de Xangai apurou valorização de 0,57%, favorecida pelos bons números do comércio exterior e pelo bom ambiente inflacionário, que registrou alta de 2% anuais em janeiro, abaixo do 2,5% de dezembro.

No mercado de petróleo, o tipo WTI é cotado a US$ 95,87/barril, flutuando em torno deste valor nesta manhã. Demais commodities operam com discretas altas, exceção para metais que sobem 0,44%.

No front doméstico, as atenções se concentrarão no mercado de juros, onde os investidores, após a alta da inflação registrada pelo IPCA de janeiro, passaram a precificar um aumento da Selic em meados deste ano. O real se apreciou, com os investidores testando a disposição da autoridade monetária em usar o dólar como instrumento de controle inflacionário. O câmbio fechou ontem a R$ 1,9667/US$. O mercado deverá buscar R$ 1,95, para testar o patamar de R$ 1,90/US$. Essa apreciação da moeda doméstica prejudica as empresas exportadoras, como a Vale, podendo limitar a capacidade de reação da Bovespa no dia de hoje.

Superintendência de Economia
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