Hoje na Economia 08/02/2017

Hoje na Economia 08/02/2017

Edição 1702

08/02/2017

A abertura dos mercados internacionais sugere um dia de alta, levando-se em conta que os índices futuros das principais bolsas, tanto nos Estados Unidos como na Europa registram valorizações moderadas, neste momento. O dólar mostra tênue valorização frente às amoedas em geral, enquanto as cotações das principais commodities estão em alta.

Na Ásia, as principais bolsas fecharam em alta nesta quarta-feira, recuperando-se no fim dos negócios, após operarem pressionadas durante parte do pregão em meio à fraqueza dos preços do petróleo e fatores locais. No Japão, mercados de ações foram impulsionados pela divulgação de uma série de balanços positivos de empresas japonesas. O índice Nikkei encerrou o dia com alta de 0,51%. No mercado de câmbio, o dólar é negociado a 112,12 ienes, contra 112,30 ienes no fim da tarde de ontem. Na China, especulações sobre novas inversões no setor de infraestrutura provocaram forte alta nos contratos futuros de minério de ferro e aço, retomando o rali que foi interrompido com a decisão do banco central chinês (PBoC) de elevar os juros do mercado monetário, no final de semana. No mercado de ações, o índice Xangai Composto fechou com ganho de 0,44%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong teve valorização de 0,66%.

Na Europa, mercados de ações abriram em alta, com destaque para os papeis de empresas produtoras de matérias primas, com ações da Rio Tinto se sobressaindo. O índice de ações pan-europeu, STOXX600 registra alta de 0,14%. Em Londres o FTSE100 recua 0,26%; em Paris o CAC40 sobe 0,10%; em Frankfurt o DAX mostra discreta queda. O euro é cotado a US$ 1,0650, recuando frente à cotação de US$ 1,0693 no fim da tarde de ontem.

Nos EUA, em um dia de fraca agenda de dados econômicos e enquanto se aguarda por mais detalhes do que será a política expansionista do governo Trump, o índice futuro de ações do S&P 500 oscila em torno da estabilidade, nesta manhã. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,382% ao ano, recuando 0,46%, enquanto o índice DXY, que acompanha o valor do dólar diante de uma cesta de moedas, flutua em torno de 100,50 pontos.

No mercado de petróleo, o contrato futuro para entrega em março do produto tipo WTI perde 0,82%, no momento, sendo cotado a US$ 51,74/barril, decorrente de temores de elevação dos estoques de óleo dos EUA. O índice Geral de Commodity Bloomberg opera com alta de 0,18%, nesta manhã.

No Brasil, será divulgado o IPCA de janeiro, que deve registrar inflação de 0,42% no mês, acumulando alta de 5,40%, na comparação com janeiro de 2016, conforme as projeções do mercado. Caso se repitam as surpresas positivas das divulgações dos últimos meses, a baixa do IPCA pode intensificar apostas em corte maior do que 0,75 p.p. da Selic na reunião do Copom deste mês. A Bovespa deve oscilar entre os estímulos provenientes da alta do minério de ferro e aço na China e a queda dos preços de petróleo diante da renovação das preocupações com a oferta excessiva do produto.

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