Hoje na Economia 08/02/2018

Hoje na Economia 08/02/2018

Edição 1949

08/02/2018

Mercados começam, esta quinta-feira, mais calmos, sem direcional claro, enquanto se avalia a forte volatilidade que prevaleceu nos últimos dias. Investidores permanecem cautelosos. Muito embora o cenário de crescimento global vigoroso e sincronizado sugeriria reforçar as compras de ações na baixa, a perspectiva de intensificação de ajuste monetário nos EUA mantém elevados os riscos de possível retomada nas vendas de papeis soberanos, pressionando os juros longos.

Na Ásia, bolsas de ações voltaram a navegar no azul, após quatro pregões consecutivos de queda. O índice MSCI Asia Pacific fechou com valorização de 0,4%. Em Tóquio, o índice Nikkei registrou alta de 1,13%, refletindo o bom desempenho das ações de exportadoras acompanhando o enfraquecimento do iene frente ao dólar. Nesta manhã, a moeda americana é negociada a 109,71 ienes de 109,63 ienes de ontem à tarde. Na China, a moeda local (Yuan) registrou a maior queda desde agosto de 2015, refletindo o resultado da balança comercial, que apresentou um superávit inferior ao esperado pelos analistas. Exportações e importações mostraram altas expressivas em linha com sólidas demandas externa e interna. No mercado de ações, o índice Composto de Xangai fechou em baixa de 1,43%. Nas outras partes da Ásia, o Hang Seng de Hong Kong subiu 0,42%; em Seul, o Kospi avançou 0,46%; em Taiwan, o Taiex teve queda de 0,22%.

Na Europa, mercados de ações operam no vermelho. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra recuo de 0,30%, nesta manhã, com forte queda de mineradoras. Demais praças também operam em baixa: Londres -0,46%; Paris -0,32%; Frankfurt -0,64%. O euro é negociado a US$ 1,2248, recuando ante a cotação de US$ 1,2264 de ontem à tarde. A moeda inglesa, negociada a US$ 1,3860/£, mantém se estável enquanto se espera pela reunião de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE).

Nos Estados Unidos, o juro da Treasury de 10 anos encontra-se flutuando em torno de 2,831% ao ano, após fraca demanda pelo leilão realizado pelo Tesouro ter empurrado a remuneração do papel para o maior patamar dos últimos quatro anos. O índice DXY sobe 0,27%, no momento, atingindo um dos maiores níveis das últimas três semanas. Os principais índices de ações futuros da bolsa de Nova York operam em alta: Dow Jones +0,23%; S&P 500+0,22%; Nasdaq +0,42%.

O relatório do Departamento de Energia (DoE) dos EUA, informando que aumentou em 10 milhões de barris a produção de petróleo americana na última semana, deprime os preços da commodity nesta quinta-feira. O contrato futuro do produto tipo WTI, para entrega em março, recua 0,28%, sendo negociado a US$ 61,63/barril.

Ontem, o Copom colocou a Selic em 6,75% ao ano, como esperava a maioria do mercado. Sinalizou também a possibilidade de ter encerrado o atual ciclo de baixa da taxa básica de juros, levando os analistas a especularem por quanto tempo a Selic permanecerá no atual patamar. Será divulgado, nesta manhã, o IPCA de janeiro, que segundo o consenso de mercado deve mostrar alta de 0,41% no mês e 2,98% no acumulado em 12 meses.

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