Hoje na Economia 08/05/2015

Hoje na Economia 08/05/2015

Edição 1270

08/05/2015

O foco hoje estará voltado para os Estados Unidos, onde será divulgado o relatório de emprego referente a abril. Ressabiados com os fracos resultados apresentados pelo Instituto de Pesquisa ADP sobre a criação de vaga no setor privado no período, marcados operam com certa cautela, procurando esperar pelos dados americanos, antes de definir uma estratégia mais clara.

Segundo a mediana das projeções coletadas pela Bloomberg, o mercado de trabalho americano deve ter criado, liquidamente, 225 mil postos de trabalho, recuperando-se ante o número de março (129 mil vagas). O dólar, nesta manhã, opera com discreta alta frente às principais moedas, segundo o índice DXY. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,162%, no momento. Uma surpresa positiva com o dado de hoje poderá levar o dólar a nova rodada de valorização global.

Na Europa, as bolsas sobem na esteira de Londres, animadas após a vitória dos Conservadores na eleição do Reino Unido. O índice STOXX660 registra alta de 1,81%, enquanto Londres opera com ganho de 1,84%; Paris sobe 0,79% e Frankfurt avança 0,63%. O euro é negociado a US$ 1,1221, recuando frente à cotação de US$ 1,1267 de ontem à tarde.

Na Ásia, a tendência de alta predominou ma maioria das bolsas da região. O índice MSCI Asia Pacific fechou com valorização de 0,5%. Enquanto aguardam a divulgação da payroll nos EUA, investidores operaram em cima dos resultados corporativos divulgados. Em Tókio, o índice Nikkei subiu 0,45%, refletindo a divulgação de bons balanços trimestrais das empresas japonesas. O dólar é negociado a 120,06 ienes, contra 119,74 ienes de ontem à tarde. Na China, a bolsa de Xangai encerrou o dia em alta de 2,28%, com investidores apostando que o governo deverá adotar medidas de estímulos após os fracos resultados apresentados pela balança comercial em abril. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com valorização de 1,05%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 59,15/barril, com alta de 0,36%, enquanto as demais commodities também registram valorizações, com destaque para metais básicos que, no momento, sobem 0,41%.

Os fracos dados sobre o setor externo chinês não permitem muito otimismo para a bolsa brasileira hoje. Mas provavelmente, o tom dos negócios deverá ser ditado pelos dados sobre a payroll americana, que poderá influenciar não só o valor do dólar, como também o dos DIs futuros, principalmente, os vértices mais longos da curva, que deverão reagir também as oscilações dos juros longos americanos.

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