Hoje na Economia 08/05/2017

Hoje na Economia 08/05/2017

Edição 1759

08/05/2017

Investidores mostram-se moderadamente otimistas, nesta manhã, após a vitória do centrista Emmanuel Macron no segundo turno da eleição presidencial francesa. Os preços dos ativos flutuam entre margens estreitas, uma vez que a vitória de Macron já estava precificada pelos mercados.

As bolsas europeias operam em baixa, em movimento de realização de lucros. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra queda de 0,22% no momento. Em Londres, o FTSE100 flutua em torno da estabilidade; em Paris, o CAC40 tem perda de 0,78%; em Frankfurt o DAX tem desvalorização de 0,32%. O euro recua para US$ 1,0938, contra US$ 1,0996 de sexta-feira à tarde.

Entre os ativos americanos, o juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se estável em 2,342% ao ano, patamar que vem se sustentando nos últimos sete dias. O dólar apresenta ligeira alta frente às principais moedas, tendo o índice DXY registrado alta de 0,26%, nesta manhã. O índice futuro de ações S&P 500 recua 0,15%, no momento.

Bolsas asiáticas, em sua maioria, fecharam em alta nesta segunda-feira, após o resultado das eleições francesas favoráveis aos mercados. Exceção foi a bolsa chinesa em reação as ameaças de órgãos normativos de tomarem novas medidas, desta feita no setor de seguros, buscando diminuir os elevados níveis de alavancagem. O índice Xangai Composto fechou com perda de 0,79%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou o dia com alta de 0,41%. Foram divulgados os últimos números da balança comercial chinesa que vieram aquém das expectativas. Na comparação anual de abril, as exportações da China subiram 8% (projeção 10%) e as importações cresceram 11,9% (projetado: 18%). No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio subiu 2,31%, no pregão de hoje. O dólar é negociado a 112,56 ienes, próximo ao valor de 112,50 ienes de sexta-feira à tarde.

O petróleo opera com leve baixa, nesta manhã. O contrato futuro do WTI para entrega em junho é cotado a US$ 46,11/barril, com queda de 0,28%. A tendência de queda reflete o avanço da produção de petróleo nos EUA e em outros países, ameaçando anular o esforço da Opep e da Rússia de reduzirem a oferta ao longo do primeiro semestre.

Afastados os riscos que envolviam as eleições na França, com a vitória do centrista Emmanuel Macron, as atenções voltam a se concentrar nos EUA, ante a expectativa de aumento dos juros após umapayroll mostrando a robustez do mercado de trabalho americano. No âmbito doméstico, enquanto se aguarda pela divulgação do IPCA e do IGP-DI de abril que devem reforça a tendência desinflação, os negócios continuarão refletindo as movimentações no âmbito político.

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