Hoje na Economia 08/07/2014

Edição 1066

08/07/2014

Mercados de ações operam na defensiva, nesta manhã, após as fortes altas verificadas nas últimas semanas. Investidores aguardam a nova safra de balanços corporativos para melhor avaliar a valorização dos papeis, como também reavaliar a exposição nesses mercados.

Nos Estados Unidos, com agenda fraca, os índices futuros operam em baixa, com S&P perdendo 0,21% e o D&J recuando 0,17%, no momento. O juro pago pela Treasury de 10 anos situa-se em 2,60% ao ano, enquanto o dólar mostra ligeira valorização diante das principais moedas.

Na Europa, mercados de ações também operam no vermelho. O índice pan-europeu, STOXX600 registra queda de 0,65% no momento. Em Londres, o índice FTSE100 perde 0,52%; o CAC40 de Paris recua 0,50% e o DAX30 de Frankfurt perde 0,58%, no momento. O euro troca de mãos a US$ 1,3595, com leve recuo ante US$ 1,3599 observado ontem à tarde.

Na Ásia, as quedas observadas nas principais bolsas americanas no dia de ontem deram o tom dos negócios na região. O índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com queda de 0,1%. A bolsa de Tókio fechou em queda pelo segundo dia consecutivo. O índice Nikkei contabilizou perda de 0,42% no pregão de hoje, refletindo um dólar mais fraco, levando a realização de lucros. O dólar está cotado a 101,72 ienes nesta manhã, contra 101,95 ienes de ontem à tarde. Na China, a bolsa de Xangai apurou ganho de 0,20%, enquanto em Hong Kong mercado fechou estável.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 103,31/barril, com queda de 0,21%, no momento. Demais commodities operam em alta, com destaque para metais +0,62%; agrícolas +0,05% e metais preciosos +0,27%.

No mercado doméstico, o destaque da agenda do dia será a divulgação do IPCA de junho. A inflação oficial deverá subir 0,39% no mês, segundo o consenso do mercado. Com essa variação, deverá acumular alta de 6,51% em doze meses, estourando o teto da meta de inflação. Com liquidez reduzida, devido o encurtamento dos pregões pelo jogo do Brasil, o resultado do IPCA deverá ter efeitos reduzidos. Mercados de câmbio e de juros devem apresentar fracas oscilações na sessão de hoje, enquanto a Bovespa deve acompanhar as bolsas americanas.